História, perguntado por rosanaasouza9382, 1 ano atrás

8(PUC-RJ) A luta parlamentar pela abolição da escravidão no Brasil, intensificada apenas na década de 1870. pregou, na maioria das vezes, o caminho do abolicionismo gradual. Após a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão (1880-1886), cresceu bastante a mobilização popular e só então a luta pela abolição imediata, sem indenizações aos proprietários. tornou-se a principal palavra de ordem para muitos. Entretanto, mesmo os defensores mais aguerridos da abolição - como Joaquim Nabuco, André Rebouças e José do Patrocínio - não deixaram de se decepcionar com os seus resultados. Tornada realidade com o ato da Princesa Isabel, em 1888. em meio à crise aprofundada da ordem monárquica no Brasil, "além da liberdade" nada foi oferecido à massa desorganizada de libertos. 0 decreto imperial não lhes propiciou nem escolas, nem terras, nem a garantia de cidadania, muito menos o exercício dos direitos civis e políticos. Os republicanos, que chegaram ao poder no ano seguinte (1889), também lavaram as mãos em relação ao problema não resolvido - considerado atributo exclusivo do Império e. por isso. "coisa do passado"...A partir do texto acima,a)cite duas heranças da abolição ocorrida no Brasil que continuaram dificultando a mudança de condição de vida dos libertos, no início da ordem republicana. © ol/sp/hi2/hi3b)caracterize os direitos civis e políticos, considerando o contexto histórico a que se refere o texto. © 0L/SP/H11/H12/H13

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Respondido por maarigibson
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Respostas


a) A abolição no Brasil foi a mais tardia na América. Enquanto os outros países já haviam substituído o sistema escravocrata, o processo de abolição foi dificultado pelos interesses das elites latifundiárias.

O acesso à educação e empregos foi, inicialmente, negado aos negros, que foram jogados em zonas periféricas das cidades. Além disso, muitos saíram das fazendas sem bens nem condições financeiras, e o racismo deixa suas consequências até os dias de hoje.



b) A primeira Constituição, datada de 1824 – logo após a partida da família real portuguesa – foi marcada pela forte centralização política e administrativa, pela presença do poder moderador, com o governo monárquico, hereditário, teoricamente constitucional e representativo.


Conteve importantes direitos civis e políticos de cunho individual. Não havia direito ao voto universal, somente para aqueles que satisfizessem o requisito censitário.

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