Ed. Técnica, perguntado por hildamaria59, 6 meses atrás

7) Quando falamos de tendências no consumo de carnes. Quais foram as tendências no consumo

de carnes no Brasil e 47 anos?​

Soluções para a tarefa

Respondido por 145678887636
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A presente pesquisa teve como objetivo identificar as tendências para o consumo de carne bovina no Brasil para o ano de 2022, a partir da proposta de um modelo conceitual que engloba os fatores influentes para o consumo resultando no EDC (Escore de Determinante de Consumo). Como procedimentos metodológicos adotaram-se dois eixos investigativos. O primeiro, de caráter exploratório, por meio de uma revisão sistemática sobre as tendências e fatores influentes no consumo de alimentos. O segundo eixo, de caráter descritivo, por meio de uma pesquisa survey com 32 especialistas representantes de todos os elos da cadeia produtiva da carne bovina no Brasil (produção, indústria, varejo, órgãos institucionais e instituições de ensino/pesquisa). Foram definidos critérios para a inclusão dos especialistas de modo a nivelar a amostra que é considerada intencional. O questionário, composto por seis questões abertas e 28 questões fechadas, foi enviado via on-line para os especialistas. Para apreciação das informações obtidas foi realizada a análise de conteúdo, distribuição de freqüência, teste Qui-quadrado, Tukey e análise de cluster, por meio do Software SPSS. Os resultados revelam que o modelo proposto para avaliar as tendências do consumo de carne bovina no Brasil é composto pelas dimensões sociocultural, econômica, saúde/alimento e ambiente e 28 fatores influentes associados a elas. A partir da aplicação do modelo, verificou-se que as principais tendências do consumo de carne bovina no Brasil para os próximos dez anos apontam para uma segmentação do comportamento em função da renda. Nesse sentido, as classes com menor poder aquisitivo, que priorizam preço, tendem a aumentar o consumo de cortes pouco diferenciados. Já as classes com maior poder aquisitivo direcionam-se ao consumo de um conceito, priorizando qualidade, certificação e segurança do alimento. Essa parcela da população tende a buscar produtos com maior valor agregado, podendo manter ou mesmo reduzir o consumo de carne bovina para os próximos dez anos. Ademais, é preponderante a influência dos fatores econômicos (preço dos substitutos da carne bovina, distribuição de renda, preço da carne bovina, ascensão das classes C e D, renda no Brasil e poder aquisitivo) além da busca pela conveniência, praticidade e exigência do alimento seguro. Contudo, as questões ambientais ainda não serão prioridade para o consumidor brasileiro de carne bovina no período prospectado. O EDC proposto permitiu identificar as tendências de consumo para o Brasil, pois possibilitou a priorização de dimensões adaptadas a esse contexto. As dimensões de maior importância são, em ordem decrescente, econômica, sociocultural, saúde/alimento e ambiente.


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