7) Podemos dizer que as migrações diversificaram a população? Explique sua resposta
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Os fenómenos migratórios de hoje revestem-se de grande complexidade. Não só as populações dos países mais pobres emigram para os países considerados ricos, mas assiste-se também a movimentos migratórios das sociedades ditas desenvolvidas para as economias emergentes, para além da grande importância da migração Sul-Sul – a qual representa 33% da migração global (segundo a OIM). Esta migração encontra-se relacionada não só com a procura de trabalho, mas igualmente com questões mais complexas, como os conflitos, a insegurança ou os fatores ambientais (alterações climáticas), exigindo-se respostas adequadas a cada situação específica e uma verdadeira coordenação de esforços internacionais. De acordo com as Nações Unidas, as maiores movimentações populacionais no mundo ocorrem, porém, dentro dos próprios países, constituindo aquilo a que se designa por migrantes internos, os quais representam cerca de 740 milhões de pessoas em todo o mundo.
Temas como o emprego/desemprego, mobilidade laboral, desequilíbrios populacionais, direitos humanos, exploração e tráfico humano, migrações e alterações climáticas, papel das diásporas e das remessas no desenvolvimento e a questão da “fuga de cérebros”, entre outros, encontram-se hoje bem presentes na agenda internacional da cooperação para o desenvolvimento, pelo que seria irresponsável negar a profunda relação que existe entre todos estes fatores, nomeadamente entre os fenómenos migratórios e o processo de desenvolvimento, sem descurar a sua interligação com as dinâmicas demográficas.
Ao atingirmos globalmente os 7 mil milhões de pessoas, importa olhar para os desafios e oportunidades que tal número representa em termos de sustentabilidade ambiental, urbanização, acesso ao emprego, à educação e à saúde, desenvolvimento de infraestruturas, bem como no que diz respeito ao equilíbrio demográfico que importa assegurar, à gestão sustentável dos recursos, à prevenção de conflitos e à necessidade de promover a segurança e a paz mundiais.
Olhar para os potenciais benefícios que a migração poderá trazer não só para os migrantes de per si, mas também para os seus países de origem e para os países de destino permite promover uma visão mais holística e abrangente do fenómeno migratório e, consequentemente, desenvolver diálogos
mais racionais e construtivos entre os países em causa, em prol de uma maior e melhor partilha da prosperidade do mundo.
As dinâmicas populacionais constituem não só importantes desafios em termos de gestão governativa, mas poderão também representar oportunidades em termos de desenvolvimento sustentável dos países, quando enquadradas numa estratégia política de longo prazo.
Agenda Global de Desenvolvimento pós-2015
A migração deve ser reconhecida como motor de desenvolvimento socioeconómico e ambiental inclusivo e, a esse título, figurar entre as prioridades da agenda em matéria de desenvolvimento
global.
Temas como o emprego/desemprego, mobilidade laboral, desequilíbrios populacionais, direitos humanos, exploração e tráfico humano, migrações e alterações climáticas, papel das diásporas e das remessas no desenvolvimento e a questão da “fuga de cérebros”, entre outros, encontram-se hoje bem presentes na agenda internacional da cooperação para o desenvolvimento, pelo que seria irresponsável negar a profunda relação que existe entre todos estes fatores, nomeadamente entre os fenómenos migratórios e o processo de desenvolvimento, sem descurar a sua interligação com as dinâmicas demográficas.
Ao atingirmos globalmente os 7 mil milhões de pessoas, importa olhar para os desafios e oportunidades que tal número representa em termos de sustentabilidade ambiental, urbanização, acesso ao emprego, à educação e à saúde, desenvolvimento de infraestruturas, bem como no que diz respeito ao equilíbrio demográfico que importa assegurar, à gestão sustentável dos recursos, à prevenção de conflitos e à necessidade de promover a segurança e a paz mundiais.
Olhar para os potenciais benefícios que a migração poderá trazer não só para os migrantes de per si, mas também para os seus países de origem e para os países de destino permite promover uma visão mais holística e abrangente do fenómeno migratório e, consequentemente, desenvolver diálogos
mais racionais e construtivos entre os países em causa, em prol de uma maior e melhor partilha da prosperidade do mundo.
As dinâmicas populacionais constituem não só importantes desafios em termos de gestão governativa, mas poderão também representar oportunidades em termos de desenvolvimento sustentável dos países, quando enquadradas numa estratégia política de longo prazo.
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A migração deve ser reconhecida como motor de desenvolvimento socioeconómico e ambiental inclusivo e, a esse título, figurar entre as prioridades da agenda em matéria de desenvolvimento
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