7 - Imagina neste momento como
seria sua vida se não tivesse o direito
de frequentar uma escola. Reflita a
respeito e elabore um pequeno texto
explicando como seria seu futuro. O
título é por sua conta. Capriche! *
Soluções para a tarefa
Resposta:
Pode ser o fim do mundo, pelo menos deste mundo aconchegante a que você está acostumado. Por exemplo: você sabe usar um computador, mas não sabe construir um. Pelo menos não a partir das matérias- primas dele. Você teria que transformar petróleo nas partes plásticas, moldar chips de silício a partir de areia, produzir energia elétrica para ligar a coisa… Precisamos de centenas de especialidades técnicas bem definidas para fazer algo tão simples quanto um micro. Ou um motor. Ou uma cafeteira. E não saberíamos desenvolver nada disso sem escolas e universidades.
Sem as escolas, a civilização mal teria dado seus primeiros passos. No Egito de 5 mil anos atrás as crianças aprendiam escrita e geometria em escolas. As aulas ficavam a cargo de sacerdotes. Grécia e Roma também tinham sistemas parecidos, onde filósofos davam aulas. Só que não era coisa para todo mundo. Não se sabe quanta gente recebia educação formal na época – estima-se, apenas, que mais de 90% da população morria analfabeta. Esse índice foi diminuindo na Idade Média – graças à organização da Igreja Católica, que montou centros de ensino em suas catedrais e tornou-se a maior fornecedora de cabeça-de -obra para a administração pública.
Mas a educação de massa só começou mesmo no século 19. A economia ficava cada vez mais urbana, e agora exigia mais especialistas e administradores do que nunca. Também há poucas estatísticas da época. Mas esta aqui, sobre a população da cidade de Oxford, na Inglaterra, dá uma ideia: em 1831, 26% dos adultos de lá não sabiam ler. Seis anos depois, o índice caiu para 18%. No século seguinte, a economia pisaria no acelerador de vez. Entre 1950 e 2000, a mundo ficou 8 vezes mais rico, as cidades cresceram. Isso aumentou a demanda por profissonais urbanos. E o ensino superior deslanchou. Logo antes da 2ª Guerra Mundial, Alemanha, França e Grã-Bretanha, com uma população somada de 150 milhões de habitantes, tinham só 150 mil universitários (0,1% do total). Nos anos 80, essa taxa tinha subido para 3% – uma proporção 30 vezes maior e que continua crescendo no mundo todo