7. Assinale a alternativa que corresponde a conceitos da psicologia analítica junguiana.
a) Isomorfismo e self.
b) Sombra e grounding.
c) Persona e self.
Soluções para a tarefa
Resposta:
c) Persona e self.
Explicação:
Arqueótipos de Carl Jung explicados rapidamente: Persona, Sombra, Anima e o Self
Persona
Em todas as esferas públicas nós apresentamos uma versão exagerada de nós mesmos, que esperamos que cause alguma impressão. O personagem que apresentamos em nossas ocupações e trabalhos não é o mesmo que apresentamos em casa. Quando estamos sozinhos não temos ninguém para impressionar, mas em público usamos uma máscara, uma persona, para que possamos impôr uma imagem desejável de nós mesmos para os outros. Cada profissão possui acordos sutis de que comportamentos são aceitáveis e os que não são; e é esperado que cada indivíduo se adapte a esses requerimentos sem que ninguém precise explicar abertamente sobre eles. Um médico, por exemplo, é esperado que se comporte como um médico, com a paciência e simpatia que seriam difíceis de se ter em uma pessoa comum; qualquer propensão à impaciência e hostilidade não seriam aceitáveis, por uma boa razão.
É então o objetivo da persona subjugar todos os instintos primitivos, impulsos e emoções que não são consideradas socialmente aceitáveis, e que se agirmos de acordo com eles, nos fará parecer tolos. Qualquer um com qualquer noção pode ver através da fachada; mas continuamos participando e fingindo que tudo isso é real, para que a sociedade continue caminhando em termos de normalidade.
A dificuldade com a persona surge apenas quando alguém se sente tão identificado com esse “papel” que no fim, acaba perdendo o senso de si mesmo. Neste ponto, o estrago já está feito: esse alguém viverá completamente sem consciência de qualquer distinção entre ele mesmo e o mundo que ele vive. O resultado de uma persona inflada, advertiu Jung: é uma personalidade superficial, frágil e conformista que é inteira e somente a persona, excessivamente preocupada com o que os outros pensam. Essa pessoa se sacrificará sem limites pelos desejos alheios, e não porque essa pessoa é uma santa, mas porque simplesmente não tem coragem o suficiente para recusar e suportar conflitos.
O Self
Depois que alguém supera a persona, e integrou sua sombra com os aspectos dos arqueótipos de anima/animus em seu caráter, esse alguém agora ganhou acesso, segundo Jung, para entrar nas mais altas e densas profundezas da psique, no arqueótipo da totalidade — o mais significativo dos arqueótipos, que Jung chamou de “self”. Jung diz: “O self abrange a consciência do ego, as sombras, o anima e o inconsciente coletivo em extensão indeterminável.” (Mysterium Coniunctionis, p. 108)
O self então seria uma soma de tudo que nós somos agora, de tudo que nós já fomos alguma vez, bem como tudo que poderíamos potencialmente nos tornar; ele é o símbolo do ‘Deus dentro de nós’, aquilo que somos como totalidade.
O arqueótipo do self é a origem dos nossos impulsos em direção da auto-realização; ele é o ponto único de onde nosso caráter e personalidade amadurecem à medida que envelhecemos — assim como uma semente guarda em si o potencial de ser no futuro uma flor. É o self que traz à tona o que Jung chamou de “o processo de individualização” que começa desde o potencial da infância até a viagem expansiva de autodescobrimento, pela qual uma pessoa conscientemente e gradativamente integra os aspectos inconscientes — as partes que nós mesmos recusamos a confrontar — de uma personalidade individual para o todo. Jung acreditava que o o propósito final da vida humana experienciar essa união do todo, de integrar-se totalmente e tornar consciente tudo sobre nós que estava escondido nas sombras. Esse fim é a máxima da expressão do caráter de alguém, e permite que possamos nos segurar firme em nossa individualidade em frente ao inconsciente coletivo de massas.
Resposta:
c
Explicação: