Português, perguntado por mikaelsilvacr3474, 1 ano atrás

6. (Unicamp/SP)
Leia a seguinte passagem do conto A sociedade.
O esperado grito do cláxon fechou o livro de Henri Ardel e trouxe Teresa Rita do
escritório para o terraço.
y O Lancia passou como quem não quer. Quase parando.
A mão enluvada cumprimentou com o chapéu Borsalino.
Uiiiiia-uiiiiia! Adriano Melli calcou o acelerador. Na primeira esquina fez a curva.
Veio voltando. Passou de novo.
Continuou. Mais duzentos metros. Outra curva. Sempre na mesma rua. Gostava
dela. Era a Rua da Liberdade. Pouco antes do número 259-C já sabe: uiiiiiauiiiiia!
Antônio de Alcântara Machado. Brás, Bexiga e Barra Funda. In Novelas paulistanas.
Rio de Janeiro, José Olympio, 1959. p. 25.​

Soluções para a tarefa

Respondido por BiaBomfim
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Segundo a passagem do conto "A Sociedade", que caiu na prova da Unicamp, as respostas das perguntas são:

a) *Texto no final da pergunta*  No trecho acima, a linguagem e as imagens apontam  para a influência das vanguardas no primeiro  momento modernista. Selecione dois exemplos e  comente-os.

Uma das características desta influência é o modo como são apresentadas as passagens, como se assistíssemos a cena em um filme ou novela, sem reflexões acerca do pensamento das personagens. Além disso há elementos do cotidiano da época, como a buzina cláxon, o carro Lancia (imagem) e o chapéu Borsalino.

b) *Texto no final da pergunta* O título refere-se a mais de uma sociedade presente no conto. Quais são elas?

A sociedade paulistana, como podemos ver pelas características mencionadas no texto, e também a "sociedade" no sentido de "associação", presente no ambiente de convívio, no caso do texto o encontro de Teresa, que parou de ler em seu escritório, e Adriano, buzinando em seu carro.

*** Texto da Pergunta ***

O esperado grito do cláxon fechou o livro de Henri Ardel  e trouxe Teresa Rita do escritório para o terraço.

O Lancia passou como quem não quer. Quase parando.

A mão enluvada cumprimentou com o chapéu  Borsalino.

Uiiiiia-uiiiiia! Adriano Melli calcou o acelerador. Na primeira esquina fez a curva. Veio voltando. Passou de  novo.

Continuou. Mais duzentos metros. Outra curva.

Sempre na mesma rua. Gostava dela. Era a Rua da  Liberdade. Pouco antes do número 259-C já sabe: uiiiiiauiiiiia!

(Antônio de Alcântara Machado, Brás, Bexiga e Barra Funda, em

Novelas Paulistanas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959, p. 25).

Espero ter te ajudado!

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