6. Leia:
Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema.
O preço do arroz não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão.
LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO 53
O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos.
Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas ofcinas escuras – porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas”.
Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço.
O poema, senhores, não fede nem cheira. GULLAR, Ferreira. Não há vagas. In: Toda poesia.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
a) Onde é comum encontrar a expressão “não há vagas”, que dá nome ao poema?
b) Que imagem esse título ajuda a construir no poema?
c) Como você interpretaria no poema a expressão “o homem sem estômago”? SE FOR PARA COLOCAR RESPOSTA SEM SENTIDO NEM COLOCA.
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Resposta:
1)no mercado de trabalho
2)que o poema e leve e não cabe as coisas pesadas do cotidiano
3)interpreto como uma forma de dizer que no poema as pessoa não precisam ter preocupações
ESPERO TER AJUDADO!!!
Explicação:
luhvitoriiah:
OBGD
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