5. (Unicamp-SP) As gramáticas costumam definir os tempos verbais de forma simplificada. C. Cunha e L. Cintra, pc exemplo, em sua Novo gramática do português contemporâneo, dizem que “o futuro designa um fato ocorrido apó o momento em que se fala*. Observe como Bastos Tigre joga com essa noçào de futuro para dar uma interpretaçã engraçada do sétimo mandamento: a) Qual a interpretação usual (feita, por exemplo, por um rabino, um pastor ou um padre] desse mandamento? b] Qual a interpretação feita por Bastos Tigre?
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Faltou a adição de um dos elementos presentes na questão original, necessário para respondê-la. Ei-lo:
"Não furtarás - prega o Decálogo e cada homem deixa para amanhã a observância do sétimo mandamento."
(citado por Mendes Fradique em sua "Grammatica Portugueza pelo Methodo Confuso", 1928)
A - A interpretação usual do sétimo mandamento é que ele é uma ordem que vale para qualquer momento, pois existe fora do tempo. Está, assim, na forma imperativa: não é permitido roubar, e fica subentendido que a proibição é para sempre, e não para amanhã (ou seja, não vale apenas para o futuro, mas também para o presente).
B - A interpretação engraçada é considerá-la não como um uso da forma imperativa, mas como um uso do tempo futuro do verbo. "Não furtarás" é compreendida assim literalmente, não furtarás no futuro, mas como não é dito nada sobre o presente, o "não furtes" não é proibido por este mandamento, e os homens poderiam roubar livremente enquanto o amanhã não chega.
"Não furtarás - prega o Decálogo e cada homem deixa para amanhã a observância do sétimo mandamento."
(citado por Mendes Fradique em sua "Grammatica Portugueza pelo Methodo Confuso", 1928)
A - A interpretação usual do sétimo mandamento é que ele é uma ordem que vale para qualquer momento, pois existe fora do tempo. Está, assim, na forma imperativa: não é permitido roubar, e fica subentendido que a proibição é para sempre, e não para amanhã (ou seja, não vale apenas para o futuro, mas também para o presente).
B - A interpretação engraçada é considerá-la não como um uso da forma imperativa, mas como um uso do tempo futuro do verbo. "Não furtarás" é compreendida assim literalmente, não furtarás no futuro, mas como não é dito nada sobre o presente, o "não furtes" não é proibido por este mandamento, e os homens poderiam roubar livremente enquanto o amanhã não chega.
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a- A interpretação do mandamento realizada de por um pastor ou padre, diz respeito a uma ordenança contínua. Sendo assim, a fala do mandamento é realizada no modo verbal imperativo.
b- Na interpretação de Bastos Tigre, o mandamento não encontra-se na forma imperativa. O mandamento indica uma ação que ocorrerá no futuro. Ou seja, sem aplicação no presente.
O uso do modo imperativo:
O modo imperativo é utilizado em verbos nos quais uma ordem é indicada. Uma das características principiais desse modo verbal é que o mesmo não utiliza a primeira pessoa do singular.
Conheça mais modos verbais:
https://brainly.com.br/tarefa/31032934?referrer=searchResults
Bons estudos!
#SPJ3
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