5-Por que o mapa de Mercator se tornou referência em todo o mundo?
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A Projeção de Mercator é uma projeção cartográfica cilíndrica elaborada pelo geógrafo, cartógrafo e matemático Gerhard Mercator (1512-1594). É, atualmente, uma das projeções mais utilizadas em todo o mundo.
Mercator nasceu na região de Flandres (atual Bélgica) e foi considerado um dos mais renomados cartógrafos da história, sendo o responsável pela elaboração da concepção do termo “Atlas” como um conjunto de mapas. Foi considerado, por muitos, como o pai da Cartografia Moderna e boa parte de suas obras e trabalhos foi inspirada nos escritos antigos de Ptolomeu, um dos mais clássicos nomes da Geografia e das representações gráficas na Antiguidade.
A sua famosa projeção cartográfica – primeiramente denominada como Nova et aucta orbis terrae descriptio ad usum navigantium emendate accommodata – teve o mérito principal de ser a primeira projeção de mundo elaborada na Era Moderna, ou seja, com a expansão marítima europeia e a descoberta de novos continentes, foi a Projeção de Mercator quem primeiro conseguiu representar o globo esférico da Terra em um plano.
Projeção de Mercator em uma reelaboração gráfica realizada em 1860
A projeção de Mercator é do tipo conforme, isto é, conserva o formato dos continentes, mas altera a dimensão de suas áreas. Ela divide o planeta em 24 meridianos e 12 paralelos (os mesmos elaborados para estabelecer os fusos horários), igualmente espaçados e distribuídos sobre a camada terrestre.
O principal mérito da projeção de Mercator foi a sua capacidade de representar uma loxodrômia cartograficamente como uma reta. Por esse motivo, sua obra é amplamente utilizada para a navegação até os dias atuais.
Assim como toda e qualquer projeção que objetive representar em um plano a esfera terrestre, a carta de Mercator apresenta algumas distorções. Como já dissemos, essas distorções ocorrem no tamanho das áreas dos continentes, de forma que elas se tornam mais evidentes à medida que nos aproximamos dos polos. Observe a projeção abaixo:
É possível notar, por exemplo, que a Groelândia, no mapa, está basicamente do mesmo tamanho do Brasil, sendo que, na verdade, sua área é 4 vezes menor. A Europa, por sua vez, também possui um tamanho exagerado, enquanto a África torna-se bastante reduzida. Por esse motivo, o seu uso só é recomendado em cartas náuticas ou para representações que possuam uma escala muito grande (áreas muito pequenas).
Uma crítica que essa projeção recebe é o fato de ela possuir um caráter eurocêntrico. Se considerarmos o contexto histórico-geográfico no qual ela foi elaborada, podemos compreender melhor essa questão. Afinal, sua elaboração aconteceu em um momento em que as expansões marítimas europeias estavam em seu clímax, de modo que as regiões do sul do planeta não eram consideradas “importantes”, podendo ter suas áreas distorcidas sem problemas.
Resposta:
A projeção de Mercator é um tipo de projeção cilíndrica do globo terrestre. Nessa projeção, os meridianos são planificados na forma de linhas retas paralelas verticais que são horizontalmente equidistantes, ao passo que os paralelos são planificados na forma de linhas retas paralelas horizontais, de modo que a distância vertical entre dois paralelos sucessivos é tanto menor quanto mais próximos esses paralelos estiverem da linha do equador.
Essa projeção foi pela primeira vez apresentada em 1569, pelo cosmógrafo e cartógrafo flamengo Gerhard Kramer (em latim: Gerardus Mercator) através de um grande planisfério que media 250 cm x 128 cm e era constituído por dezoito folhas xilografadas separadamente.
Explicação:
VAI na fé