5) Comente sobre as causas da revolução francesa:
A- Na situação social:
B- Na situação econômica:
C- Na situação política:
Soluções para a tarefa
Resposta:
A)A grande desigualdade social da França foi a raiz que causou a convulsão que iniciou a Revolução Francesa. É importante também não ignorar a insatisfação da burguesia, que queria combater os privilégios da aristocracia como forma de prosperar seus negócios no país.
B)Durante as décadas de 1770 e 1780, a França passou por uma grande estiagem, o que gerou uma diminuição significativa das colheitas de trigo e outros cereais, que eram a principal fonte de alimento dos camponeses. Essa crise, em conjunto com os sucessivos aumentos de impostos sofridos apenas pelos mais pobres, causou um estado de miséria entre camponeses e trabalhadores das cidades no país. Houve muitas mortes por inanição e saqueamentos, além de conflitos nas ruas por comida.
C)Em Fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a uma Assembleia de Notáveis, escolhidos de entre a nobreza, clero, burguesia e burocracia, um projeto que incluía o lançamento de um novo imposto sobre a propriedade da nobreza e do clero. Esta Assembleia não aprovou o novo imposto, pedindo que o rei Luís XVI convocasse os Estados-Gerais.
Em 8 de Agosto, o rei concordou, convocando os Estados Gerais para Maio de 1789. Fazendo parte dos trabalhos preparatórios da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os tradicionais cahiers de doléances, onde se registraram as queixas das três ordens.
O Parlamento de Paris proclama então que os Estados Gerais se deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua última reunião, em 1614. Aproveitando a lembrança, o Clube dos Trinta começa imediatamente a lançar panfletos defendendo o voto individual inorgânico - "um homem, um voto" - e a duplicação dos representantes do Terceiro Estado. Várias reuniões de Assembleias provinciais, como em Grenoble, já o haviam feito.
Jacques Necker, de novo ministro das finanças, manifesta a sua concordância com a duplicação dos representantes do Terceiro Estado, deixando para as reuniões dos Estados a decisão quanto ao modo de votação – orgânico (pelas ordens) ou inorgânico (por cabeça). Serão eleitos 291 deputados para a reunião do Primeiro Estado (Clero), 270 para a do Segundo Estado (Nobreza), e 578 deputados para a reunião do Terceiro Estado (burguesia e pequenos proprietários).
Entretanto, multiplicam-se os panfletos, surgindo nobres como o conde d'Antraigues, e clérigos como o bispo Sieyès, a defender que o Terceiro estado era todo o Estado. Escrevia o bispo Sieyès, em Janeiro de 1779: “O que é o terceiro estado? Tudo. O que é que tem sido até agora na ordem política? Nada. O que é que pede? Tornar-se alguma coisa”.
A reunião dos Estados Gerais, como previsto, iniciou-se em 5 de Maio de 1789.
Explicação: