Question

 
4. Na formação do subdesenvolvimento o cerne da explicação é a economia primário-exportadora, com relevo para a dimensão rural, com um tipo humano e uma racionalidade de “burguesia colonial dependente”. Neste modelo, as instituições e, principalmente, o ethos e a cultura política são resultados ou consequência de imperativos de manutenção do sistema latifundista e monocultor, gerador de elites muito distantes da burguesia industrial ou liberal, e de indivíduos impossibilitados de atingir a dimensão da cidadania ou do mero interesse possessivo. A estrutura social gerada pari passu às necessidades de manutenção da vocação mercantil-exportadora impede o afloramento das condições de um salto modernizador da vida pública por determinações da ordem econômica – a política seria, assim, o corolário das estruturas econômicas.
CÊPEDA, Vera Alves; PINTO, Gustavo Louis Henrique. Duas interpretações do planejamento, desenvolvimento e democracia no pensamento cepalino: Celso Furtado e José Medina Echavarría. in: CEPAL- Coleção documentos de projeto. Nações Unidas: Santiago, Chile.
 
O subdesenvolvimento é uma característica dos países latino americanos pois, no contexto da divisão internacional do trabalho, os países subdesenvolvidos seriam:
 
a) países periféricos: exportadores de alimentos e matérias-primas, importadores de produtos industrializados e dependentes da dinâmica econômica dos países centrais.
b) países periféricos: líderes na produção industrial, adotando um papel ativo na economia global.
c) países periféricos: produzem bens industrializados de alto valor agregado, além de terem o domínio científico e tecnológico em escala global.
d) países centrais: detém posição ativa na economia global, sendo detentores do domínio científico e tecnológico.
e) países centrais: industrializados, produtores de ciência e tecnologia, além de atuarem ativamente na definição da política internacional.
 
5. A exportação latino-americana de alimentos e matérias-primas se realiza na esteira da revolução industrial europeia e coadjuva – sem determinar absolutamente – a queda do capital variável, necessária à elevação da produtividade sobre a base do capital constante. A inserção dependente ao mercado mundial contribui tanto a contrabalançar a queda da taxa de lucro, como a transição plena à mais-valia relativa ao baratear os custos de reposição da força de trabalho. A própria estrutura da divisão internacional do trabalho estabelece uma relação de intercâmbio desigual entre o comércio dos países latino-americanos, intensivos em força de trabalho, com as economias industriais, que monopolizam essa produção e sua tecnologia relativa. No circuito mundial do capital são comparados tempos de trabalho socialmente necessário à produção de mercadorias com distintas magnitudes, efetivando a transferência de valores dos países dependentes aos países centrais por meio do sistema de preços com referência no valor.
 
SEABRA, Raphael Lana. Do dependentismo à teoria marxista da dependência: uma síntese crítica desta transição. in: Revista Sociedade e Estado – volume 34, Número 1, Janeiro/Abril. 2019.
 
O autor descreve o processo de transferência de valor dos países periféricos ou dependentes para os países centrais. As economias dos países centrais, nesse contexto, detém grande poder sobre as economias dos países subdesenvolvidos. Essa situação produz uma distribuição desigual da riqueza produzida e dos benefícios gerados. Enriquecendo cada vez mais os países centrais e empobrecendo mais ainda os países periféricos. Esse processo de transferência de valor ficou conhecido pelas teorias do subdesenvolvimento e da dependência como:
 
a) princípio da autorregualação do mercado.
b) princípio das vantagens comparativas.
c) acumulação primitiva.
d) imperialismo norte americano.
e) deterioração dos termos de troca.


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Answer 1

Resposta:

não dá pra mim ler a letra tá muito pequena taembacado