Geografia, perguntado por flaviaaraujo973, 11 meses atrás

4) Considere este fragmento do texto de Milton Santos na introdução de seu livro Por uma Geografia Nova (1978): UMA GEOGRAFIA NOVA? Quando propugnamos uma nova geografia, isso pode, à primeira vista, parecer uma enorme pretensão, como se nos dispuséssemos a inventar o novo. A verdade, porém, é que tudo está sujeito à lei do movimento e da renovação, inclusive as ciências. O novo não se inventa, descobre-se. Cada vez que as condições gerais de realização da vida sobre a terra se modificam ou a interpretação de fatos particulares concernentes à existência do homem e das coisas conhece evolução importante, todas as disciplinas científicas ficam obrigadas a realinhar-se para poder exprimir, em termos de presente e não mais de passado, aquela parcela de realidade total que lhes cabe explicar. Vivemos, agora, uma dessas fases onde a significação das coisas experimenta uma mudança praticamente revolucionária. Se algumas disciplinas se aperceberam dessas mudanças qualitativas e as incorporaram ao seu acervo, algumas outras o fizeram apenas parcialmente ou fragmentariamente. Quando esta última hipótese ocorre, estamos longe da elaboração de um sistema ou, em outras palavras, apenas algumas categorias são analisadas segundo um paradigma novo, enquanto outras continuam a ser estudadas sob o influxo de uma construção teórica já ultrapassada. O resultado, neste caso, é a impossibilidade de uma análise coerente. A geografia se encontra nesta situação. A verdade nos manda dizer que sempre foi assim porque, desde a fundação do que historicamente se chama geografia científica, no fim do século XIX, jamais nos foi possível construir um conjunto de proposições baseadas num sistema comum e entrelaçado por uma lógica interna. Se a geografia não foi capaz de ultrapassar esta deficiência, é porque esteve sempre muito mais preocupada com uma discussão narcísea em torno da geografia como disciplina ao invés de preocupar-se com a geografia como objeto. A partir da análise deste trecho pode-se concluir que o autor tem a intenção de: ________________________________________ Alternativas: • a) Ressaltar a importância social da Geografia enquanto a ciência que deve descrever a humanidade e sobre suas formas de interação com a natureza. • b) Apresentar seu ponto de vista pessoal pela renovação da Geografia, argumentando que é a partir de suas ideias que serão superados os problemas históricos da disciplina. • c) Demonstrar que a necessidade de se fazer uma reformulação das bases teóricas e metodológicas da Geografia Tradicional não são fruto de uma busca pessoal, mas da urgência de evolução da disciplina frente à realidade. • d) Justificar a emergência da Geografia Quantitativa como a vertente que possibilitaria a esta ciência oferecer respostas ao contexto social dinâmico promovido pelo capitalismo no processo de globalização. • e) Difundir críticas à Geografia Tradicional por esta se considerar científica mesmo sendo carregada de conteúdo subjetivo.

Soluções para a tarefa

Respondido por agkalves
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Demonstrar que a necessidade de se fazer uma reformulação das bases teóricas e metodológicas da Geografia Tradicional não são fruto de uma busca pessoal, mas da urgência de evolução da disciplina frente à realidade.

Espero que tenha ajudado.

Respondido por obrederobreder
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resposta certa : c)

Demonstrar que a necessidade de se fazer uma reformulação das bases teóricas e metodológicas da Geografia Tradicional não são fruto de uma busca pessoal, mas da urgência de evolução da disciplina frente à realidade.

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