Filosofia, perguntado por maximamaisa, 11 meses atrás

4 — A partir da leitura sobre o pensamento de Descartes e Locke, responda:

a) Qual das duas vertentes de pensamento — racionalismo ou empirismo — você avalia ser mais

condizente com a nossa vida diária? Por que?

b) Você acha que é possível conciliar racionalismo e empirismo em uma mesma teoria? Explique​


TUANNE1906: a) A de John Locke, porque uma criança não nasce com pensamentos embutidos em si. Ela aprende tudo com o tempo, no caso com as experiências que o mesmo trás.b) De certa forma, as ideias podem ser aprendidas antes do tempo estipulado, ou seja a criança pode começar a estudar antes mesmo de entrar na escola, por isso o conhecimento pode ser adquirido das duas formas que as ideia

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Soluções para a tarefa

Respondido por maysasilvasousa1
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Resposta:

a) A de John Locke, porque uma criança não nasce com pensamentos embutidos em si. Ela aprende tudo com o tempo, no caso com as experiências que o mesmo trás.

b) De certa forma, as ideias podem ser aprendidas antes do tempo estipulado, ou seja a criança pode começar a estudar antes mesmo de entrar na escola, por isso o conhecimento pode ser adquirido das duas formas que as ideias apresentam.

Respondido por AnthonioJorge
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Como estruturas gerais, nem o racionalismo nem o empirismo são mais condizentes com a nossa vida diária. Embora haja acertos pontuais nas duas correntes, as duas são descolamentos da realidade e reducionismos arrogantes do homem moderno.

Do século XVI até metade do XVIII a humanidade é marcada por isso, por essa dualidade.

O racionalismo, marcado pela camuflagem de Descartes que acreditava que os pensamentos fornecem elementos mais seguros que a própria matéria corporal na apreensão do conhecimento verdadeiro.  

Por fundar sua especulação no critério da evidência (que é evidência racional, não da percepção nem dos sentidos), Descartes é considerado um racionalista, que vê a razão como única instancia de valor ao homem. O homem é substancia pensante. Dessa valorização que emana o espirito apriorista e anti-histórico que informará todo o século seguinte e que culminará, de forma dramática, na Revolução Francesa.

O empirismo, que surge com John Locke, uma espécie de antípoda de Spinoza, em suma dita que nós não conhecemos nada por pura razão: tudo, inclusive os princípios da lógica, vem pela experiência sensível.

Hume, então, aparece para dissolver esta dualidade com uma saída demissionária: não dá para conhecer nada, diz ele. É o ceticismo, que é uma consequência natural da impossibilidade de resolver os enigmas do confronto entre empirismo e racionalismo. Kant, posteriormente, dirá que Hume despertou-o de seu sonho dogmático. A solução kantiana sacrifica, em suas premissas, a realidade: nunca conhecemos a "coisa em si", ou seja, a realidade verdadeira, segundo Kant.

O simples fato dessas questões aparecerem já é indicio de uma inabilidade brutal. O método anterior - escolástico - de investigação, postulava colocações aparentemente antagônicas que indicariam alguma premissa comum escondida. Evitava-se, assim a invenção de hipóteses e edifícios tão unilaterais.

Não ocorreria, ao filosofo medieval, desenvolver uma filosofia linear. As sumas de São Tomás mostram uma arquitetura em volta da pluralidade de respostas possíveis a uma questão.

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