4) "A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação. De tal modo ela precede quaisquer outras que creio não ser possível nem necessário justificá-la. Não consigo entender como até hoje mereceu toda atenção. Justificá-la teria algo de monstruoso em vista de toda monstruosidade ocorrida. Mas a pouca consciência existente em relação a essa exigência e as questões que ela levanta provam que a monstruosidade não calou fundo nas pessoas, sintoma da persistência da possibilidade de que se repita no que depender do estado de consciência e de inconsciência das pessoas. " (ADORNO, 1995, p. 119). ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In:______. Educação e Emancipação. Tradução Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. P. Levando em consideração o trecho acima e seus conhecimentos sobre a teoria crítica de Adorno, assinale a alternativa correta. Selecione uma alternativa: a) Adorno escreveu Pedagogia da Autonomia, a fim de enaltecer o sujeito autônomo, que saiba se defender. B) Adorno foi um educador que escreveu obras sobre a educação pela paz. C) Dentre as várias finalidades da educação, Adorno ressalta que devemos esquecer episódios trágicos. D) Para Adorno, nada é mais urgente e necessário do que colocar a frente a meta de uma educação contra a barbárie. E) Para Adorno, a educação não pode contribuir para evitar a barbárie
Soluções para a tarefa
Sobre a teoria crítica de Theodor Adorno, nada é mais urgente e necessário do que colocar a frente a meta de uma educação contra a barbárie.
Resposta: Letra D.
A barbárie e Adorno
Na época, o mundo ocidental, devastado pelas guerras mundiais, pela consolidação do colonialismo e pela mercantilização acelerada, estava mergulhado na barbárie da qual a civilização se orgulhava em superar.
A teoria de Adorno parte de uma compreensão de uma qualidade primitiva social da realidade que busca confrontar qualquer objetividade, seja para suprimir esse aspecto primitivo, seja para promover esse retorno ao sistema de dominação estabelecido pela barbárie.
Os escritos de Adorno sobre política, filosofia, música e literatura são uma crítica ao longo da vida das tentativas de todos de justificar a automutilação como um preço necessário para a autopreservação.
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