30 pontos
texto:Passamos por muitas situações complicadas por causa dessa pandemia, um dia
iremos superar tudo, por hora, iremos revisar nossas aulas do semestre passado antes de
começarmos a do novo, então, deem um apanhado geral nas aulas antigas, aqui apenas
temos uma pequena amostra de tudo o que estudamos.
Nas nossas aulas não presenciais, nós vimos sobre “As religiões em nosso
país”, na qual vimos a importância do chamado “sincretismo religioso” na formação do
povo brasileiro, por causa dos vários povos que vieram para o nosso território, temos
uma diversidade cultural e religiosa muito grande, e é praticamente impossível que
essas religiões não se encontrem e acabem se misturando.
Acabamos falando também dos povos africanos que acabaram sendo uma base
para nossa cultura, seja na culinária, costumes, religião, etc, assim como vimos as
diversas etnias que foram trazidas para o Brasil, forçadas para serem escravizadas,
vamos relembrar um pouco dessa aula:
Povos trazidos para o Brasil para serem escravizados:
1. Bantus: grupo mais numeroso, dividiam-se em dois subgrupos: Angola-
congoleses e Moçambiques. A origem desse grupo estava ligada ao que hoje representa
Angola, Zaire e Moçambique.
2. Iorubas ou Nagôs-Sudaneses: Dividiam-se em três subgrupos: Iorubás,
jejes e fanti-ashantis, trazidos, a força, do sudoeste do continente africano do que hoje é
representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro e seu destino geralmente era a
Bahia.
3. Os Guineanos-Sudaneses Muçulmanos Dividiam-se em quatro subgrupos:
fula, mandinga, haussas e tapas. Esse grupo tinha a mesma origem e destino dos
sudaneses, a diferença estava no fato de serem convertidos ao islamismo.
Todos esses, falando línguas diferentes e cultuando seus próprios deuses.
Em uma outra aula, falamos sobre as religiões de matrizes africanas, e suas
representações no território brasileiro, vamos acompanhar um pouco dessa aula:
RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
Em solo brasileiro a religiosidade de origem africana adaptou-se à realidade do
regime escravocrata e cristão-católico. Contudo, mesmo sob grande privação, a força
milenar da fé desse povo (re)nasceu das cinzas nas senzalas das fazendas e nos
quilombos, formando uma vasta gama de denominações religiosas
Atividade
1. Você consegue ver alguma semelhança entre a música do texto 1 e o artigo da
constituição? Se a resposta for SIM, diga qual ou quais são essas semelhanças,
se a resposta for NÃO, justifique,
2. O que é o "sincretismo religioso" que leva o título da música?
3. Hoje existe realmente liberdade de culto no Brasil?
4. Pelas nossas aulas e textos, você acredita que exista ainda hoje discriminação
religiosa no Brasil? Justifique sua resposta.
Soluções para a tarefa
1. Sim, a canção traz consiga o tema da intolerância religiosa, e como os povos indígenas foram obrigados a seguir a cultura portuguesa e o artigo da constituição aponta aquelas religiões de Matriz Africanas que não recebem respeito ou a atenção, que aos poucos estão sendo "obrigadas" a se extinguir.
2. Podemos definir Sincretismo Religioso como qualquer prática religiosa originada de uma fusão de culturas, como no Brasil no período colonial onde ao ensinar o Cristianismo aos índios forma adotadas medidas novas com características também indígenas.
3. O Brasil é um país considerado Laico, porém a alguns fatos que vão contra isso, um exemplo disso são os recessos religiosos apenas cristãos, nas cédulas podemos encontrar a frase "Deus seja Louvado", portanto é possível identificar uma discrepância em relação a liberdade de culto no Brasil, dessa forma, na prática não podemos dizer que há realmente liberdade de culto no Brasil.
4. No Brasil ainda há muita discriminação religiosa principalmente com as religiões de matriz africana, fato que se comprova com diversos casos de mães que perderam a guarda tutelar de suas filhas após realizar os rituais de iniciação a religião apenas pelo fato da religião ser de matriz africana.
Resposta:
o de cima ja respondeu