3)Segundo o curador francês Nicolas Bourriad, a função da curadoria de arte é "criar constelações". Assinale a alternativa que melhor explica esta metáfora:
Alternativas:
a)Considerando que constelações são desenhos que se formam com as estrelas no céu, a partir de como as enxergamos aqui da Terra, o papel do curador seria, neste caso, propor uma aproximação entre questões da arte presentes em outros campos de conhecimento, tais como a ciência e a astronomia;
b)Pensando nas constelações como desenhos entre estrelas distantes, a metáfora se refere ao curador como criador de desenhos, ou seja, atribui a esse profissional o caráter criador antes atribuído somente ao artista.
c)Pensando nas constelações como desenhos entre estrelas distantes, a metáfora se refere ao curador como o responsável por fazer o artista alcançar o status de "estrela", tal como nos referimos aos grandes atores de cinema, por exemplo.
d)Considerando que constelações são desenhos que se formam com as estrelas no céu, a partir de como as enxergamos aqui da Terra, o papel do curador seria, neste caso, propor uma aproximação entre obras de arte distintas no tempo e no espaço histórico humano.
e)Pensando nas constelações como desenhos entre estrelas distantes, a metáfora se refere ao curador como criador de desenhos, ou seja, atribui a esse profissional o caráter criativo, mas em um campo distinto do artista.
4)Na década de 1990 a artista Mônica Nador, sentindo-se desconfortável com a demanda do mercado artístico, abandonou o trabalho em ateliê fechado e decidiu dedicar-se à pintura de muros e paredes nas periferias de cidades grandes ou de pequenas cidades. Segundo Katia Canton, "articulando uma esfera micropolítica, Mônica Nador crê na potência criativa da arte. Para ela, o exercício, de fruição do belo pode ser em si só um elemento transformador" (CANTON, 2009, p.42). Assinale a alternativa que se refere corretamente ao trabalho de Mônica Nador:
Alternativas:
a)A artista emprega os padrões de repetição islâmicos e os utiliza como estrutura para seu trabalho, adaptando os motivos à realidade local, em parceria com a comunidade na qual realiza o trabalho.
b)A artista se apropriou dos padrões hindus que, para ela "representam o choque ou o espanto do belo" e passou a utilizá-los como estrutura para seu trabalho de pintura em grandes telas, que depois são adaptados aos muros;
c)A artista emprega os padrões de repetição ingleses e os utiliza como estrutura para seu trabalho, adaptando os motivos à realidade local, em parceria com a comunidade na qual realiza o trabalho.
d)A artista se apropriou dos padrões ibero-americanos que, para ela "representam o belo multiplicado na superfície" e passou a utilizá-los como estrutura para seu trabalho de pintura em grandes telas, que depois são adaptados aos muros.
e)A artista emprega os padrões de pintura ibero-americanos e os utiliza como estrutura para seu trabalho, adaptando os motivos à realidade local, em parceria com a comunidade local, que cede seus muros à artista.
5)Para o pensador John Dewey, em sua obra Arte como experiência, "Muitas vezes, a experiência vivida é incipiente. As coisas são experimentadas, mas não de modo a comporem uma experiência singular". Assinale a alternativa que corresponde corretamente à ideia que o autor tem de experiência singular:
Alternativas:
a)A experiência faz parte da interação do ser vivo com seu entorno, mas o que observamos e pensamos discordam entre si; quando, porém, dedicamos um período de reflexão intelectual à informação recebida, ela gradativamente elimina as contradições e, ao fazer sentido para o sujeito, contitui a singularidade da experiência;
b)A experiência não ocorre cotidianamente, mas em ocasiões específicas, quando o sujeito se propõe a observar e considerar a informação recebida. A experiência singular é considerada aquela que toca os sentimentos do sujeito quando dedica seu tempo e atenção ao assunto;
c)A experiência faz parte da interação do ser vivo com seu entorno, mas devido às distrações e dispersões, o que observamos e pensamos discordam entre si; quando, porém, levamos a experiência até sua consecução, ela fica demarcada no fluxo geral da experiência do sujeito;
d)A experiência faz parte da interação do ser vivo com seu entorno, de modo que toda experiência é subjetiva e, portanto, singular.
e)A experiência faz parte da interação do ser vivo com seu entorno, de modo que a experiência não pode oferecer sentido em um contexto fora do cotidiano do sujeito, o contexto comum à sua existência cotidiana.
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