Question

3 - Leia o trecho a seguir do livro “Atemporal”, de Poliana Nogueira:

Seguimos pela trilha.
- Meu caderno! - Lembra Pedro.
- Deve estar perto da árvore - Carlos fala.
- Vou buscar.
Pedro corre até o local onde o homem misterioso me atacou.
- Ele não pode perder aquele caderno. Tem várias memórias para transformar em um livro - avisa
Carlos.
- Vocês são escritores?
- Sim, apesar de o meu poema ter sido rejeitado pela crítica.
- Por quê? - fico curiosa.
- A estrutura baseada na repetição não os agradou. Não são todos que sabem apreciar uma poesia.
“Se cometesse um crime, bastava sumir reaparecer dez anos depois, e então o crime estaria prescrito,
mas em relação ao poema No meio do caminho, pode se passar cinquenta anos e ele nunca deixará de
ser julgado”.
- Achei o caderno! - avisa Pedro, se juntando a nós. - Isso é um verdadeiro baú de ossos.
Paro estupefata e os dois me olham, preocupados.
- Está se sentindo mal? - pergunta Carlos.
- Pedro, Baú de ossos... Carlos, No meio do caminho... - balbucio.

NOGUEIRA, 2021.


a)Pesquise e descubra: a partir das informações dadas pelo trecho e com base em seus conhecimentos
e suas pesquisas, identifique a quais dois escritores brasileiros são feitas referências no texto acima.
Justifique sua resposta.

Answer 1

Resposta:

Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava

Explicação:

No trecho, “Se cometesse um crime, bastava sumir reaparecer dez anos depois, e então o crime estaria prescrito,

mas em relação ao poema No meio do caminho, pode se passar cinquenta anos e ele nunca deixará de

ser julgado”. Se refere á um poema de Carlos Drummond de Andrade

E no último verso, ''-Pedro, Baú de ossos..'' que se refere á obra Baú de Ossos de Pedro Nava,

Answer 2

As referências contidas no texto "Atemporal", de Poliana Nogueira, remetem aos autores Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava.

Podemos ver isso no trecho, “Se cometesse um crime, bastava sumir reaparecer dez anos depois, e então o crime estaria prescrito, mas em relação ao poema No meio do caminho, pode se passar cinquenta anos e ele nunca deixará de ser julgado”. O poema citado é uma obra de autoria de Carlos Drummond de Andrade.

Já no último verso, ''Pedro, Baú de ossos..'' há uma clara referência à obra "Baú de Ossos" de Pedro Nava, lançada em 1972.

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