3- A questão abaixo foi retirada de concurso.
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido;
não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para
conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino
fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma
escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí
têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a
gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque
parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto
de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se
orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos
sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el -
carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só
me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz. R. O Estado de São Paulo. 09 maio de 1998 (fragmento
adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística
que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As
características regionais exploradas no texto manifestam-se: (vlr 1,0)
a) no uso do léxico.
b) no grau de formalidade.
c) na organização sintética.
d) na estruturação morfológica.
e) na fonologia ou fonética.
Soluções para a tarefa
Respondido por
3
Resposta:
E
Explicação: se refere aos diferentes sotaques do Brasil
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