3. A América hispânica foi formada por uma diversidade,por pessoas de diferentes classes sociais e atividades econômicas. O que poderia explicar as diferentes camadas sociais que se formaram durante o processo de colonização? Assinale a afirmativa correta: A) As diferentes camadas sociais que se formaram na América hispânica são o reflexo do sistema colonial. Formado de um elite minoritária de origem diretamente europeia (chapetones e criollos), com o restante da maioria da população que sofria com a exclusão dos direitos civis, além da intensa exploração do trabalho (mestiços, indígenas e escravos africanos) B) As diferentes camadas sociais que se formaram na América hispànica são o reflexo do sistema colonial Formado de um elite minoritária de origem diretamente europeia (mestiços e criollos e servos), com o restante da maioria da população que sofria com a exclusão dos direitos civis, além da intensa exploração do trabalho (chapetones indígenas e escravos africanos) ME AJUDA POR FAVOR ...
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Resposta: B
Bons estudos!!
Resposta:
Paralelamente, também devemos considerar a questão da propriedade de terras e a exploração da força de trabalho. O direito a uma propriedade, geralmente concedido pelo rígido controle metropolitano, garantia uma condição econômica confortável e a exploração da mão de obra daqueles que eram desprovidos de semelhante autonomia. A esse respeito, observa-se que o trabalho compulsório e a escravidão também norteiam os traços dessa mesma sociedade.
Os chapetones eram os que ocupavam as mais privilegiadas posições na sociedade colonial hispânica. Em geral, representavam o interesse político-administrativo da Coroa Espanhola em terras americanas. Os principais cargos políticos; o controle sobre o fluxo de pessoas e embarcações; e o controle das taxas e políticas fiscais eram realizadas por tais indivíduos. O prestígio e as responsabilidades dirigidas aos chapetones só eram possíveis para aqueles que tivessem nascido na Espanha.
Seguido pelos chapetones, temos o papel social exercido pelos filhos dessa elite político-administrativa. Os criollos viviam uma condição econômica abastada, podendo praticar o comércio, deter a propriedade de terras e a exploração da força de trabalho nativa e escrava. Contudo, sua atuação política ficava restringida por não terem nascido na Espanha. Os criollos não participavam das grandes instituições administrativas, tendo sua ação somente vista nas câmaras locais, usualmente conhecidas como cabildos.