Psicologia, perguntado por roserufinobarbosa, 7 meses atrás

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quem é o mais importante psicanalista de história da Psicanálise e qual sua principal descoberta?

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Respondido por rafahrodriigues
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Resposta:

Conhecido como o pai da psicanálise, Sigmund Freud foi um dos maiores gênios da História no estudo da mente humana.

Teorias de Freud

Sem dúvidas, a vasta obra de Sigmund Freud é impossível de ser resumida em poucas palavras. São dezenas de teorias e técnicas que são estudadas até os dias de hoje. A seguir, os principais pontos de algumas das mais importantes teorias de Freud.

Psicanálise: Freud

Até os anos finais do século XIX, doenças mentais eram tratadas como exclusivamente transtornos físicos. Alguns médicos, como Charchot, que trabalhou junto de Freud, utilizavam a hipnose para curar seus pacientes.

Entretanto, insatisfeito com o método, Freud criou a Psicanálise, utilizando o método da livre associação. Para ele, desequilíbrios psíquicos eram consequências de sentimentos reprimidos.

Assim, de forma consciente, o paciente deveria conseguir externar suas angústias e medos, sendo que tudo isso deveria ser mediado por meio de um diálogo entre o paciente e o psicanalista.

Freud estudou também, de maneira paralela à psicanálise, várias áreas da neurologia e da psicologia, sendo considerado um dos primeiros pesquisadores a propor o uso da cocaína tanto como analgésico quanto como estimulante para diversos quadros de problemas mentais.

Freud e o inconsciente

Segundo propôs Freud, a psicanálise consiste em permitir ao paciente que fale sobre seus sintomas, fazendo com que ele mesmo descubra sua cura. Afirma assim que, além da consciência, todos possuem um lado inconsciente, onde estão nossos maiores desejos secretos, que não podemos obter.

Dessa forma, acessar o inconsciente seria a chave para conseguir resolver transtornos de ordem mental. A partir disso, Freud buscou explicar as formas como o inconsciente opera, por meio de uma estrutura bastante particular.

Primeiramente, utiliza a imagem do iceberg como metáfora. Assim, o consciente seria a parte emersa e o inconsciente corresponderia à maior parte do iceberg, submersa. Essa linha de estudo se aplicou no começo, quando Freud tentava curar os sintomas de histeria. Entretanto, quando passou a estudar o processo de repressão em si, adotou três conceitos distintos: id, ego e superego.

O id representaria os processos primitivos de nossos pensamentos, constituindo o reservatório das pulsões. Assim, toda a energia envolvida nas atividades humanas viria do id. Em um primeiro momento, considerou que todas as pulsões seriam de origem sexual ou de autopreservação.

Já num segundo momento, passou a considerar o conceito de pulsões de morte, atuando no sentido contrário daquelas de agregação e preservação da própria vida. O id seria, então, responsável pelas demandas mais perversas e primitivas de um indivíduo.

Por outro lado, o superego seria a parte do inconsciente que contrapõe o id, representando pensamentos morais e éticos que estariam internos ao próprio indivíduo.

No meio do caminho, encontra-se o ego, que alterna entre as necessidades primitivas e as crenças éticas do ser humano. É aqui que se insere a consciência. Uma pessoa mentalmente saudável teria a habilidade de se adaptar à realidade, interagindo com o mundo à sua volta de maneira cômoda tanto para o id quanto para o superego.

Interpretação dos sonhos: Freud

Em 1900, Freud lançou seu primeiro livro, “A Interpretação dos Sonhos”. Apresenta um método de relato e de se interpretar sonhos como a forma mais eficiente de se acessar o inconsciente de um indivíduo. Explica por que motivo os sonhos ocorrem, como funcionam e qual a relação deles com os lados mais sombrios do ser humano.

Para Freud, os sonhos de alguém podem ter relação com desejos reprimidos pela moral consciente. Como são desejos primitivos, os sonhos seriam a maneira que o inconsciente encontra para realizar tais desejos de maneira simbólica, numa tentativa de compensação à repressão moral.

Os sonhos poderiam, também, ser um apanhado de memórias de algo que aconteceu em um passado próximo. Assim, em vez de a mente de alguém reproduzir fielmente memórias recentes, faria uma mistura delas nos sonhos. Por isso, mesmo que a pessoa não se lembre, cada aspecto de um sonho pode representar um pedaço de alguma experiência dos últimos dias.

Freud e a infância

A infância é um período da vida de um indivíduo que tinha significativa importância para Sigmund Freud. Ele dizia que as experiências negativas que alguém vive nesta época da vida podem se tornar verdadeiros traumas na vida adulta.

Por conta disso, Freud estudou como a forma que as pessoas lidam com a energia sexual e a libido durante os anos de infância poderiam causar marcas futuras na vida adulta. Para ele, uma criança passa por três fases de descoberta, sendo elas:

Oral: quando o prazer chega pela boca, por meio da sucção;

Anal: quando a criança aprende a controlar os esfíncteres, sentindo satisfação;

Fálica: quando a criança descobre que, ao tocar seus órgãos genitais, consegue sentir prazer.

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