História, perguntado por gabilucas590, 3 meses atrás

2) Qual seria a importância de regras ou votos no catolicismo (e mesmo nas religiões de modo geral)?​

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Resposta:

Neste artigo problematizo a ideia de que contemporaneamente vivemos um período em que religião e política estão em campos distintos. Faço uma apresentação do processo de colonização do Brasil, mostrando o quanto a Igreja Católica foi importante para a formação nacional e como sua presença é contínua no cenário político brasileiro. Neste sentido, apresento um estudo sobre a emergência de atores políticos católicos numa pequena cidade do interior do estado de Minas Gerais, onde a atuação de lideranças comunitárias se deu com grandes motivações religiosas e revelaram encontros de dois campos de ação: o religioso e o político. Assim, defendo que religião e política têm implicações mútuas e fronteiras que não são nitidamente definidas.

Explicação:

1 Uma das principais marcas identitárias do Brasil é o catolicismo. Até fins do século xix, a Igreja Católica era a única instituição religiosa reconhecida oficialmente. Por isso, gozava de proteção do Estado para realizar sua expansão institucional e ao mesmo tempo era atuante na legitimação da colonização portuguesa.

2 A separação entre Estado e Igreja se deu apenas com a instauração do regime republicano (1889). Para Mariano (2003), esta separação não só faz parte do processo de secularização como o impulsiona. Entretanto, as relações de cooperação entre as duas instituições foram estreitas até meados do século xx, e a liberdade religiosa plena sempre foi mais um discurso do que uma prática efetiva.

3 Os desafios envolvendo a liberdade religiosa estão muito presentes na América Latina, e quiçá, para além de suas fronteiras. Oro e Ureta (2007), a respeito das constituições dos 20 países latino-americanos, mostram que três países (Argentina, Bolívia e Costa Rica) se declaram católicos e outros seis (Guatemala, El Salvador, Panamá, República Dominicana, Peru e Paraguai) fazem menção à Igreja Católica com “dispositivos particulares”, revelando tratamento desigual destas frente às demais.

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