2 motivos que levaram ao deslocamentos massivos na africa
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GENEBRA, 25 de março (ACNUR) – A continuidade e a evolução dos conflitos na Líbia e na Costa do Marfim estão provocando o deslocamento massivo de milhões de pessoas, advertiu hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
Na Costa do Marfim, o ACNUR estima entre 700 mil e um milhão de pessoas já se deslocaram dentro do país – além dos mais de 100 mil marfinenses já registrados pela agência na vizinha Libéria – por causa da violência pós-eleitoral iniciada no ano passado.
Na Líbia, as primeiras estimativas de deslocamentos internos totalizam mais de 25 mil pessoas, sendo que outras 351 mil já deixaram o país desde o início dos conflitos entre forças leais e de oposição ao governo.
Segundo a porta-voz do ACNUR em Genebra, Melissa Fleming, os deslocamentos forçados na Costa do Marfim ocorrem principalmente em Abidjan, capital do país. Já na Líbia, o problema tem sido verificado principalmente nas cidades de Al Butwen e Derna.
Os conflitos nestes dois países geraram crises humanitárias que estão sendo respondidas pelo ACNUR e por outras agências, com o apoio da comunidade internacional. A agência está presente tanto no norte como no oeste da África, prestando assistência aos deslocados internos, refugiados e outros grupos vulneráveis que fogem dos conflitos.
Na Costa do Marfim, as famílias que fogem por temerem uma impossibilidade futura de fuga devido ao conflito, como também por medo de serem mortas por balas perdidas. Muitas pessoas alegam também que não possuem mais recursos financeiros para lidar com a situação, devido ao fechamento de bancos e negócios – o que também contribui para o aumento do desemprego. Na fronteira com a Libéria, o ACNUR estabeleceu campos de refugiados e continua registrando novas chegadas de marfinenses.
No Egito e na Tunísia, o ACNUR administra campos de trânsito para os estrangeiros que esperam ser repatriados para seus países de origem. Mais de 60 mil pessoas já foram retiradas das fronteiras destes dois países por meio de voos fretados, numa operação coordenada com a Organização Internacional de Migrações (OIM). Cerca de duas mil pessoas chegam à fronteira da Tunísia diariamente, enquanto que entre 1.500 e duas mil pessoas – líbios e egípcios, em sua maioria – cruzam a fronteira do Egito diariamente.
Segundo Melissa Fleming, as condições de segurança na Líbia e na Costa do Marfim tem sido um impedimento para o trabalho humanitário. Em na cidade marfinense de Guiglo, o escritório do ACNUR foi saqueado na quarta-feira passada por homens armados sem identificação. Eles levaram três veículos, duas motocicletas, todos os móveis e equipamentos do escritório. Outros veículos também foram roubados de várias outras agências humanitárias na região.
“Por sorte, ninguém ficou ferido. O ACNUR condena a pilhagem das dependências da agência e reitera seu pedido de que todas as partes protejam os civis e deixem de agredir deliberadamente as organizações humanitárias”, afirmou Fleming.
Já na Líbia, as ações humanitárias estão concentradas em áreas controladas pelos opositores do regime, como a cidade de Benghazi, ao oeste do país. Por meio da organização Crescente Vermelho, o ACNUR enviou para a cidade dois comboios com suprimentos médicos, cobertores, colchonetes e outros itens. “Temos um estoque no Egito suficiente para atender até 50 mil pessoas, mas não temos, neste momento, acesso para prestar ajuda humanitária em outras partes da Líbia”, ressaltou a porta-voz do ACNUR.
espero ter ajudado !
Na Costa do Marfim, o ACNUR estima entre 700 mil e um milhão de pessoas já se deslocaram dentro do país – além dos mais de 100 mil marfinenses já registrados pela agência na vizinha Libéria – por causa da violência pós-eleitoral iniciada no ano passado.
Na Líbia, as primeiras estimativas de deslocamentos internos totalizam mais de 25 mil pessoas, sendo que outras 351 mil já deixaram o país desde o início dos conflitos entre forças leais e de oposição ao governo.
Segundo a porta-voz do ACNUR em Genebra, Melissa Fleming, os deslocamentos forçados na Costa do Marfim ocorrem principalmente em Abidjan, capital do país. Já na Líbia, o problema tem sido verificado principalmente nas cidades de Al Butwen e Derna.
Os conflitos nestes dois países geraram crises humanitárias que estão sendo respondidas pelo ACNUR e por outras agências, com o apoio da comunidade internacional. A agência está presente tanto no norte como no oeste da África, prestando assistência aos deslocados internos, refugiados e outros grupos vulneráveis que fogem dos conflitos.
Na Costa do Marfim, as famílias que fogem por temerem uma impossibilidade futura de fuga devido ao conflito, como também por medo de serem mortas por balas perdidas. Muitas pessoas alegam também que não possuem mais recursos financeiros para lidar com a situação, devido ao fechamento de bancos e negócios – o que também contribui para o aumento do desemprego. Na fronteira com a Libéria, o ACNUR estabeleceu campos de refugiados e continua registrando novas chegadas de marfinenses.
No Egito e na Tunísia, o ACNUR administra campos de trânsito para os estrangeiros que esperam ser repatriados para seus países de origem. Mais de 60 mil pessoas já foram retiradas das fronteiras destes dois países por meio de voos fretados, numa operação coordenada com a Organização Internacional de Migrações (OIM). Cerca de duas mil pessoas chegam à fronteira da Tunísia diariamente, enquanto que entre 1.500 e duas mil pessoas – líbios e egípcios, em sua maioria – cruzam a fronteira do Egito diariamente.
Segundo Melissa Fleming, as condições de segurança na Líbia e na Costa do Marfim tem sido um impedimento para o trabalho humanitário. Em na cidade marfinense de Guiglo, o escritório do ACNUR foi saqueado na quarta-feira passada por homens armados sem identificação. Eles levaram três veículos, duas motocicletas, todos os móveis e equipamentos do escritório. Outros veículos também foram roubados de várias outras agências humanitárias na região.
“Por sorte, ninguém ficou ferido. O ACNUR condena a pilhagem das dependências da agência e reitera seu pedido de que todas as partes protejam os civis e deixem de agredir deliberadamente as organizações humanitárias”, afirmou Fleming.
Já na Líbia, as ações humanitárias estão concentradas em áreas controladas pelos opositores do regime, como a cidade de Benghazi, ao oeste do país. Por meio da organização Crescente Vermelho, o ACNUR enviou para a cidade dois comboios com suprimentos médicos, cobertores, colchonetes e outros itens. “Temos um estoque no Egito suficiente para atender até 50 mil pessoas, mas não temos, neste momento, acesso para prestar ajuda humanitária em outras partes da Líbia”, ressaltou a porta-voz do ACNUR.
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