2 – Ainda sobre o trecho lido de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, responda: o
romance narra, em vida, que Brás Cubas escreveu vários poemas e artigos para jornais e revistas. Como
isso confirma o fato de que ele é um “defunto autor” e não um “autor defunto”?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Analisando “autor defunto” e “defunto autor”, percebemos que a posição das palavras proporciona a alteração de significados. Em “autor defunto”, pressupomos que refere-se a um autor que já morreu, já em “defunto autor”, há a criação de uma forma metaforizada, pois um falecido conta a história de sua própria vida.
Explicação:
O fato de Brás Cubas ter escrito vários poemas e artigos para jornais e revistas evidencia que ele exercia a profissão de escritor, confirmando a imagem dele como um "defunto autor", um autor que mantém sua profissão mesmo após sua morte.
Memórias póstumas de Brás Cubas
Diferença de sentido entre as expressões indicadas:
- "Defunto autor" - autor que escreve depois de ter morrido. É um defunto que escreve.
- "Autor defunto" - refere-se simplesmente um autor que morreu.
O fato de ele ser um "defunto autor" é uma das justificativas que o autor apresentar para iniciar a escrita do livro pelo fim, narrando primeiro a sua morte.
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