Química, perguntado por williansousarocha3, 6 meses atrás

1a- Qual é a massa de óxido de cálcio (CaO) obtida na decomposição de 500 g de calcário, contendo 95% de carbonato de cálcio(CaCO3)? (Dados: Massas molares: Ca = 40 g/mol, O = 16 g/mol, C = 12 g/mol).
CaCO3 → CaO + CO2 a) 192g
b) 266g
c) 360g
d) 152g e) 300g
2a- A reação a seguir é realizada para se produzir amônia: 1 N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g)
Digamos que nessa reação foi utilizado 300 g de gás nitrogênio e obtiveram-se 260 g de gás amônia. Qual era o grau de pureza do gás nitrogênio usado no início? (Dados: Massas molares: N = 14 g/mol, H = 1 g/mol).
a) 20%
b) 60% c) 71% d) 61% e) 80%

Soluções para a tarefa

Respondido por miriamsantos888
1

p = 80 / 100 → p = 0,8

Isso quer dizer que o grau de pureza dessa amostra de calcário é de 80%:

100 % de pureza --------- 100 g de calcário

                      x --------------  80 g de carbonato puro

                               x = 80%

Assim, quando for preciso calcular a massa de produto obtido a partir de um reagente impuro, temos que primeiro calcular qual é a parte pura da amostra e depois efetuar os cálculos com o valor obtido.

Veja três exemplos:

1º Exemplo

Determinando a quantidade de produto que será formado:

Qual é a massa de óxido de cálcio (CaO) obtida na decomposição de 250 g de calcário, contendo 80% de carbonato de cálcio(CaCO3)? (Dados: Massas molares: Ca = 40 g/mol, O = 16 g/mol, C = 12 g/mol).

Resolução:

A reação é dada por:

CaCO3 → CaO + CO2

As massas molares são:

MM(CaCO3) = 100 g/mol

MM(CaO) = 56 g/mol

MM (CO2) = 44 g/mol

Descobrindo quanto de carbonato realmente há na amostra que poderá reagir:

100 g de calcário ---- 80 g de CaCO3 (porque a pureza é de 80%)

250 g de calcário ---- x

x =  200 g de CaCO3

Visto que a proporção estequiométrica na equação química balanceada é de 1:1, temos:

CaCO3    →    CaO    +    CO2

 1 mol                 1 mol

100 g/mol         56 g/mol

100 g de CaCO3 ------- 56 g de CaO

200 g de CaCO3 ------- y

y = 112 g de CaO serão produzidos.

2º Exemplo

Determinando a quantidade de reagente que precisa ser utilizado:

Se quisermos obter 180 L de CO2 a partir da mesma amostra impura de calcário do exercício anterior (com 80% de grau de pureza), qual será a massa do reagente que precisaremos utilizar?

Resolução:

Agora iremos trabalhar com volume. É sabido que em 1 mol sempre há 22,4 L nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão). Assim, temos:

CaCO3    →    CaO    +    CO2

 1 mol                                        1 mol

100 g/mol                                 

100 g de CaCO3 ------- 22,4 L de CO2

                       w ------- 180 L de CO2

w = 803,57 g de CaCO3

No entanto, esse valor está considerando uma amostra pura. Vamos realizar, então, um cálculo para encontrar a massa do calcário impuro:

100 de calcário impuro -------- 80 g de CaCO3

                                        k -------- 803,57g  de CaCO3

k = 1004, 46 g de CaCO3 impuro

3º Exemplo

Determinando o grau de pureza do reagente:

A reação a seguir é realizada para se produzir amônia:

1 N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g)

Digamos que nessa reação foi utilizado 200 g de gás nitrogênio e obtiveram-se 170 g de gás amônia. Qual era o grau de pureza do gás nitrogênio usado no início? (Dados: Massas molares: N = 14 g/mol, H = 1 g/mol).

 Resolução:

1 N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g)

1 mol                             2 mol

28 g/mol                        2 . 17 g/mol

28 g de N2 --------- 34 g de NH3

x ------------------- 170 g de NH3

x = 140 g de N2

Assim, numa amostra de 200 g do reagente impuro, temos apenas 140 g do N2 puro. Para saber o grau de pureza, basta realizar a seguinte regra de três:

200 g de N2 ------- 100%

140 g de N2 ------- p

p = 70% de pureza em N2.

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