Geografia, perguntado por luigireis2007, 6 meses atrás

14-Cite as vantagens e as desvantagens do uso da energia hídrica, citando a colocação do
Brasil mundialmente no uso desta energia.​

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Respondido por luanadurelli
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Vantagens

É uma fonte de energia renovável, portanto, não se esgota. As centrais hidroelétricas são consideradas como meios pelos quais é possível alcançar-se o desenvolvimento sustentável.

Não ocorre emissão de gases poluentes significativos no processo de geração de energia, sendo benéfico para o ambiente. É dos processos mais eficientes e menos poluidores. Muitos dos efeitos são reversíveis, e a natureza, com a contribuição humana, acaba por encontrar novos equilíbrios.

A água armazenada nos reservatórios pode ser usada para irrigação de plantações nas proximidades, durante todo o ano. Além disso, as centrais hidroelétricas temporariamente libertam água de volta aos rios, mas não poluída.

O seu custo de produção é baixo, pois as centrais hidroelétricas atuais são automatizadas. Como não há uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel) ou gás, os preços da energia elétrica gerada para o consumidor final não sofrem grandes alterações, pois não há influência de aumentos de preços destes combustíveis fósseis. Esta é considerada como uma fonte energética de baixo custo, a matéria prima é praticamente gratuita.

Promove o desenvolvimento local, devido ao estabelecimento de vias fluviais, construção de vias de comunicação, estimula criação de atividades de lazer e de turismo, áreas para pescas e desportos náuticos. Assim, pode melhorar a vida das comunidades no local.

O reservatório tem um elevado potencial e rendimento, podendo ser considerado como energia armazenada, e um elevado tempo de vida, caso as condições meteorológicas assim o permitirem. A sua fiabilidade e a resposta às variações de procura são elevadas.

Desvantagens

A construção de barragens de grande dimensão pode resultar em alguns impactos negativos no meio ambiente e no ecossistema fluvial. Estes problemas devem-se ao alagamento de extensas áreas, causando a morte de plantas e animais. São destruídas planícies muito ricas e produtivas a nível agrícola e biológico, florestas fluviais, pradarias e pântanos. Os ecossistemas mais prejudicados são os aquáticos, a montante e a jusante das barragens. Estão a ser investigados e implementados novos modelos de turbinas e centrais elétricas que não prejudiquem tanto a vida aquática.

As construções hidroelétricas também danificam o ambiente a jusante do rio. A saída de água de uma turbina contém um número mínimo de sedimentos que promove a erosão dos leitos do rio e das suas margens, havendo um impacto na vegetação local. Em alguns casos, o rio pode ser desviado.

Também pode obrigar ao deslocamento de populações ribeirinhas. Por exemplo, foi alterada a paisagem alentejana e provocou o deslocamento e recolocação de aldeias inteiras. Podem ser perdidos locais importantes a nível cultural e histórico, assim como ligações culturais, ancestrais das pessoas aos locais que vão ser inundados.

As centrais hidroelétricas têm elevados custos de construção e de desativação.

A produção da energia hídrica está diretamente dependente da chuva. Quando a precipitação é mais abundante, a contribuição destas centrais para a energia elétrica atinge os 40%, mas em época de pouca chuva, pode ocorrer a diminuição da geração de energia elétrica. Por exemplo, nos anos mais secos, apenas 20% da energia total consumida provém dos recursos hídricos.

A construção de barragens em zonas tropicais pode levar à libertação de metano. Isso deve-se às plantas ao se encontrarem em ambiente anaeróbico quando submersas, o que faz com que estas produzam metano, um gás bastante prejudicial ao efeito de estufa

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