11 nem/
MC)
Nometo
Ja da morte o paior me cobre o rosto,
Non labios meus o atento dentalece,
Hurda agonia e coracao fenece,
dovora meu germorial desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Vente o sono rater... esmoreco
O corpo exausto que o repouso esquece...
Bis o estado em que a magon me tem postol
O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Pazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade,
Dáme a esperança com que o ser mantivel
Volve ao amante os olhos por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!
AZEVEDO, A. Obra completa
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000
O núcleo temático do soneto citado é tipico da segunda geração romantica,
que o projeta para além desse momento especifico. O fundamento dewe liris
a) a angustia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.
b) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
c) o descontrole das emoções provocado pela autopiedade,
d) o desejo de morrer como alivio para a desilusão amorosa,
e) o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.
Soluções para a tarefa
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Alternativa B
Explicação:
O fundamento desse lirismo é a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
Onde pode-se ver que melancolia que frusta a possibilidade de reação diante da perda, é evidente em:
"Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece..."
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