Português, perguntado por anallimaa497, 1 ano atrás

10. (UEG-GO/SAS) Considere a tela e o poema a seguir.Oisponivel em: . Acesso em: 15 out. 2013.A música das almasNa manhã infinita as nuvens surgiram como a loucura[numa almaE o vento como o instinto desceu os braços das árvores[que estrangularam a terra Depois veio a claridade, o grande céu, a paz dos campos Mas nos caminhos todos choravam com os rostos levados[para o altoPorque a vida tinha misteriosamente passado na[tormenta. Wnidusde Moraes. Antologb poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 38.A tela e o poema, embora pertençam a movimentos estéticos diferentes, aproximam-se no modo como concebem o mundo. Essa aproximação pode ser notada pelo feto de ambas as obras apresentarem um cenário em que:a]a religião é assumida como um elemento normatizador da vida.b)o real é representado de modo fantástico e metafórico.c)o ser humano é mostrado de modo transcendente e divino.d]a natureza é vista como um fato unificador do bem e do mal.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por Kfranco23
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A alternativa correta é: b) o real é representado de modo fantástico e metafórico.


Em ambos, percebemos que o mundo é representado de modo semelhante. Na tela de Salvador há uma exploração do inconsciente, pois se explora elementos comuns em sonhos. Veja as figuras em tamanhos desproporcionais em relação à realidade e como elas são dispostas na tela.


Há um homem, que talvez seja Santo Antônio, defendendo-se do cavalo, o qual ameaça lançar-se sobre ele. Logo dos elefantes, há duas figuras bem menores, umas das assemelha-se a um padre segurando uma cruz. E assim podemos perceber várias figuras em disposições não correspondentes ao que é real. Tudo isso seria apenas uma representação.


No poema de Vinicius de Morais, os elementos "nuvens", "ventos" e "árvores" são personificados, representando momento de "tormenta". Logo no terceiro verso, percebe-se o momento de paz representado por outros elementos. Mas nos versos seguintes ainda se ver que a tormenta, embora passado misteriosamente, havia deixado dores. Seria outra metáfora da realidade.




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