Geografia, perguntado por honeybunn, 8 meses atrás

10-Qual a diferença entre uma política bilateral da unilateral?

Soluções para a tarefa

Respondido por gatinha1235
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O tema do multilateralismo e do unilateralismo na política mundial

é fundamental para uma abordagem adequada da “agenda latinoamericana de política exterior”. Os países latino-americanos, caracterizados

por sua fragilidade em termos de poder na estrutura de poder mundial,

estão limitados, em grande medida, no que se refere às suas margens de

autonomia de decisão internacional. Dependem da articulação de alianças

e das negociações internacionais, do funcionamento de foros, instituições

e regimes para poderem conseguir atingir alguns dos seus objetivos de

política exterior vinculados ao desenvolvimento e à sua segurança. Essas

possibilidades dependem, obviamente, da estrutura de poder existente,

do papel representado e da posição adotada pela potência principal.

Os Estados Unidos têm enfrentado, desde o final de 1989, o desafio

de encontrar uma forma para exercer a hegemonia global. A questão

central para a potência tem sido a maneira de resolver o tema da liderança:

Artigo

* Professor Titular de Relações Internacionais da Universidad Nacional del Centro da Província de

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mediante o uso do multilateralismo ou do unilateralismo, na medida em

que a agenda de política exterior norte-americana também se transforma

em função das mudanças globais e transnacionais.

De acordo com vários autores1, responder as demandas dessa nova

agenda supõe uma concepção mais ampla sobre o interesse nacional,

levando em consideração que são poucos os problemas atuais que

podem ser enfrentados unilateralmente e que a compreensão do papel

do multilateralismo favorece a legitimação do poder norte-americano.

A guerra contra o Iraque, em 1991, permitiu ao poder norteamericano recuperar a sua credibilidade e sepultar a “síndrome Vietnã”.

Possibilitou a revitalização da credibilidade dos Estados Unidos e, sobre

essa plataforma, Bush “pai” proclamou uma nova ordem mundial, baseada

nos princípios de uma oposição inalterável à agressão.

Segundo Ambrose e Brinkley2, a doutrina Bush foi criticada no seu

surgimento pelos analistas norte-americanos de política internacional,

para os quais a nação norte-americana se encontrava sob o domínio

de uma patologia, cuja essência era a nova atitude propensa ao uso da

força. De acordo com eles: “criamos uma anarquia e chamamos isso de

paz. Em nome da ordem fazem-se estragos. Permitimo-nos assumir um

papel imperial”. Em uma escala menor, a intervenção no Panamá já havia

revelado grande parte dessas características.

A política exterior norte-americana após o 11 de Setembro

Colocou-se em prática, a partir desses acontecimentos, uma

reformulação ultraconservadora da política, dotada de uma ampla estratégia

que abrangesse os âmbitos interno e externo. Em síntese, o que o império

começou a considerar foi a possibilidade de exercer a democracia ao tempo

em que tinha interesse em promovê-la, (ou impô-la) ao mundo.

No âmbito da sua política interna, o governo norte-americano

começou a motivar a instauração de um sistema de direito que prescinde

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