1 TEXTO:
O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso “bancário” meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos. Pelo contrário, nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Só assim podemos falar realmente de saber ensinado, em que o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e, portanto, aprendido pelos educandos
Proposta da Atividade:
Após a leitura do conteúdo indicado, elabore um texto de cerca de 20 a 30 linhas baseando-se no seguinte questionamento:
O que você deduziu do trecho lido?
Você acha que aprender criticamente é possível por parte dos educandos? Por que?
E o Educador? Ele deve ou não deve simplesmente transferir seus conhecimentos? Justifique.
Observação: É para fazer um texto que contenha estes itens, não respondam os itens como se fossem questões.
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
O texto aponta para a importância do aprendizado crítico, no sentido de que os educadores não devem somente ser capazes de transferir conhecimentos, como previa o ensino tradicional, já considerado como ultrapassado.
Diante disso, é preciso que a educação baseie-se em uma perspectiva construtivista, no sentido de priorizar o protagonismo juvenil, para que os educandos sejam capazes de desenvolver o raciocínio crítico e a capacidade reflexiva, elementos fundamentais para a formação integral.
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