1) Sócrates foi julgado e condenado à morte pelo tribunal da cidade de Atenas por volta do ano de 399 a.C. O filósofo fez a sua defesa no tribunal ateniense, procurando refutar seus acusadores:Cidadãos atenienses, eu vos respeito e vos amo, mas enquanto eu respirar e estiver na posse de minhas faculdades, não deixarei de filosofar e de vos exortar ou de instruir cada um, dizendo-lhe, como é meu costume: – Ótimo homem, tu que és cidadão de Atenas, da cidade maior e mais famosa pelo saber e pelo poder, não te envergonhas de fazer caso das riquezas, para guardares quanto mais puderes e da glória e das honrarias, e de não fazer caso da sabedoria, da verdade e da alma?(Platão. Apologia de Sócrates, 1969. Adaptado.) O sentido que Sócrates dava à razão pode ser relacionado, no aspecto político, com a implantação, em Atenas, da: *
Soluções para a tarefa
1- d) Democracia.
2- c) o autoconhecimento que poderia ser obtido por meio da ironia e da maiêutica, métodos que consistiam em fazer indagação, fingindo ignorância, para despertar no interlocutor o conhecimento latente.
O sentido que Sócrates dava à razão pode ser relacionado, no aspecto político, com a implantação da democracia.
Sócrates viveu o apogeu e a decadência do século de ouro de Atenas. Sua atitude filosófica, já ocorrida nos seus últimos anos, era uma tentativa de exortação ao povo ateniense para autoanálise (análise no sentido amplo, não freudiano).
O que Sócrates buscava era exatamente a sabedoria, a verdade e o conhecimento da alma. Por buscar convidar seus concidadãos a tais investigações que Sócrates foi condenado pela democracia ateniense por louvar novos deuses e corromper a juventude.
Em sua defesa, Sócrates louva a democracia ateniense, famosa por seu saber e poder, mas alerta sobre a decadência da democracia quando a riqueza se torna prioridade em vez da busca pela sabedoria.
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