1-segundo o egoista psicologico , como se explicam todas as aççoes humanas?
2-como argumenta o egoista psicologico a favor da sua teoria?
3-Explique as criticas aos argumentos do egoista psicoligico?
4-《E o defensor do egoismo psicologico que cabe o ónus da prova..》Explique essa afirmação.
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Soluções para a tarefa
CRÍTICAS AO EGOÍSMO PSICOLÓGICO
A primeira e mais óbvia objeção ao egoísmo psicológico é que existem muitos exemplos claros de pessoas que se comportam de forma altruísta ou desinteressada, colocando os interesses dos outros antes dos seus. Os exemplos que acabamos de dar ilustram esta ideia. Mas, como já observamos, os egoístas psicológicos pensam que podem explicar ações desse tipo.
Mas eles podem? Os críticos argumentam que sua teoria se baseia em um falso conhecimento da motivação humana.
Tomemos, por exemplo, a sugestão de que as pessoas que dão a caridade ou que doam sangue, ou que ajudAm as pessoas necessitadas, são motivadas por um desejo de evitar se sentirem culpadas ou pelo desejo de se sentirem “santas”. Isso pode ser verdade em alguns casos, mas certamente não é verdade em muitos. O fato de que eu não me sinto culpado ou me sinto virtuoso depois de realizar uma determinada ação pode ser verdade. Mas isso geralmente é apenas um efeito colateral da minha ação. Eu não necessariamente faço a fim de obter esses sentimentos.
A DIFERENÇA ENTRE EGOÍSTAS E ALTRUÍSTAS
O egoísmo psicológico sugere que somos todos, no fundo, bastante egoístas. Mesmo as pessoas que descrevemos como altruístas estão realmente fazendo o que fazem para seu próprio benefício. Aqueles que tomam ações altruístas ao valor nominal, dizem eles, são ingênuos ou superficiais.
Contra isso, o crítico pode argumentar que a distinção que todos fazemos entre ações (e pessoas) egoístas e altruístas é importante. Uma ação egoísta é aquela que sacrifica os interesses de outrem para mim: por exemplo, pegar com ganância a última fatia de bolo. Uma ação altruísta é aquela em que eu coloco os interesses de outra pessoa acima dos meus: por exemplo, eu lhes ofereço o último pedaço de bolo, mesmo que eu também o queira.
Talvez seja verdade que faço isso porque tenho vontade de ajudar ou agradar os outros. Nesse sentido, eu poderia ser descrito, em certo sentido, como satisfazendo meus desejos mesmo quando eu ajo de forma altruista. Mas isso é exatamente o que é uma pessoa altruísta: a saber, alguém que se preocupa com os outros, que quer ajudá-los. O fato de estar cumprindo o desejo de ajudar os outros não é motivo para negar que estou agindo desinteressadamente. Pelo contrário. Esse é exatamente o tipo de desejo que as pessoas altruístas têm.
O APELO DO EGOÍSMO PSICOLÓGICO
O egoísmo psicológico é atraente por dois motivos principais:
Ele satisfaz a nossa preferência pela simplicidade. Na ciência, gostamos de teorias que explicam diversos fenômenos ao mostrar que todos são controlados pela mesma força. Por exemplo, a teoria da gravidade de Newton oferece um único princípio que explica uma queda de maçã, as órbitas dos planetas e as marés. O egoísmo psicológico promete explicar todo tipo de ação relacionando todas com um único motivo fundamental: interesse próprio
Ele oferece uma visão dura e aparentemente cínica da natureza humana. Isso apela a nossa preocupação de não sermos ingênuos ou enganados pelas aparências.
Para os seus críticos, porém, a teoria do egoísmo psicológico é muito simples. E ser dura não é uma virtude se isso significa ignorar provas contrárias.
Considere, por exemplo, como você se sente se você assistir a um filme em que uma garota de dois anos começa a tropeçar em direção ao limite de um penhasco. Se você é uma pessoa normal, você se sentirá ansioso. Mas por que? O filme é apenas um filme; não é real. E a criança é estranha. Por que você deve se importar com o que acontece com ela? Não é você que está em perigo. No entanto, você se sente ansioso. Por quê?
Uma explicação plausível desse sentimento é que a maioria de nós tem uma preocupação natural com os outros, talvez porque somos, por natureza, seres sociais. Esta é uma linha de críticas avançada por David Hume.