Artes, perguntado por pedro0714ruan, 4 meses atrás

1 segundo a artista sonia gomes sua obra busca sempre o afetuo de acordo com seu estudo no capitulo 2 fale umpouco sobre a vida da artista​

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Respondido por beatri201829
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Resposta:

Sônia Gomes (Caetanópolis, 1948) é uma artista plástica brasileira.

Nascida num importante centro da produção têxtil nacional, convive desde a infância com os ofícios da costura, por proximidade com sua avó materna. Após a morte da mãe, passa a morar com parentes paternos e entra em contato com a produção artesanal de bordados e rendas que passam, então, a incorporar seu repertório lúdico. Logo torna suas brincadeiras em fonte de renda, produzindo bijuterias, roupas e bolsas que personalizava para venda.

Formando-se em direito, Sônia Gomes nunca abandona suas investigações formais. Aquelas peças comercializadas, aos poucos, foram sendo tão profundamente modificadas que perdiam toda sua funcionalidade. No entanto, é só na década de 1990 que Sônia, já então advogada em exercício, se apercebe do diálogo entre seus estranhos “objetos” com a linguagem chamadas artes visuais contemporâneas. Frequenta, a seguir, disciplinas livres de arte na Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), buscando uma aproximação com o circuito oficial das artes.[1]

Em 1994, com 46 anos, a artista expõe pela primeira vez estruturas abstratas, livros-objeto, colagens, reunidos em torno de questões pictóricas em uma coletiva. Dez anos depois, com a individual Objetos, em Belo Horizonte, seu trabalho atinge maior projeção e a artista passa a receber doações de roupas e tecidos sem uso, guardados por afeto.

Interiorana de mãe negra e pai branco, “O trabalho de Sonia remete tanto as festas populares de matriz afro-brasileira como a folia de reis, congo, reisado e ao catolicismo mágico, nos quais os materiais se acumulam e se sobrepõem, quanto às tradições africanas, cujo tecido é base expressiva que permite simbolizações culturais como a presentificação da ausência por meio da roupa, que ocorre com os Eguns no Benim e no culto de Baba Egun na Bahia”[2].

Em 2012 e 2016, a artista é indicada ao prêmio PIPA. Com projeção internacional recém adquirida, só em 2013 Sônia no Kunsten-Museum of Modern Art, Dinamarca, no Kunstmuseum, na Alemanha, na mostra Art Basel, na Suíça, e sua obra Memória é publicada no suplemento cultural do Financial Times. Em  2015, foi a única brasileira selecionada para uma das principais mostras de arte contemporânea do mundo, a Bienal de Veneza.[3]

Em 2020, após dez anos sendo representada pela galeria paulistana Mendes Wood, a artista passa a fazer parte do núcleo de artistas representadas por duas galerias de arte, a Pace Gallery e a Blum & Poe, nos Estados Unidos que comercializarão e farão a inserção de seus trabalhos no âmbito internacional entre os Estados Unidos e a Ásia.

Explicação:

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