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1) (ENEM 2019) Em nenhuma outra época, o corpo magro adquiriu um
sentido de corpo ideal e esteve tão em evidência como nos dias atuais:
esse corpo, nu ou vestido, exposto em diversas revistas femininas e
masculinas, está na moda: é capa de revistas, matérias de jornais,
manchetes publicitárias, e se transformou em um sonho de consumo para
milhares de pessoas. Partindo dessa concepção, o gordo passa a ter um
corpo visivelmente sem comedimento, sem saúde, um corpo
estigmatizado pelo desvio, o desvio pelo excesso. Entretanto, como
afirma a escritora Marylin Wann, é perfeitamente possível ser gordo e
saudável. Frequentemente os gordos adoecem não por causa da gordura,
mas sim pelo estresse, pela opressão a que são submetidos.
VASCONCELOS, N. A.; SUDO, I.: SUDO, N. Um peso na alma: o corpo gordo
e a midia. Revista Mal-Estar e Subjetividade, n. 1. mar. 2004 (adaptado). No
texto, o tratamento predominante na midia sobre a relação entre saúde e
corpo recebe a seguinte critica:
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Resposta:
O preconceito, em muitos casos, faz mais mal do que a gordura em si.
Um IMC acima do considerado normal traz opressão, estigmatização, segregação, humilhação... tudo isso deixa as pessoas que estão acima do peso ansiosas, depressivas e muito mal psicologicamente, o que acaba acarretando prejuízos à saúde.
Portanto, em muitos casos, o gordo que era perfeitamente saudável torna-se doente por culpa do julgamento das outras pessoas
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