1). Para que serve a religião?
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Explicação:
A religião serve sobretudo para dar sentido à vida, para 36,3% dos inquiridos. Perguntados sobre como a crença religiosa faz cada um sentir-se diferente a respeito de várias características, 28,9% dizem ainda que ela dá capacidade de perdoar. No que respeita a outras identificações do que o estudo apresenta como o sistema de orientação pessoal, há ainda quem diga que a religião ajuda a dar valor à família (27%), a desejar ser melhor (24,5%) e a aceitar a dor e a morte (18,7%).
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No capítulo da moral humanitária, 32,7% dizem que a religião contribui para que tenham o desejo de ajudar os outros, enquanto para 27,9% ela faz com que se preocupem com a pobreza, a guerra e a fome. No capítulo da moral cívica é onde há menos influência: 9,6% dizem que a religião ajuda a ter competência no trabalho, 7,9% dizem que é importante para ser honesto no pagamento de impostos e 6,7% para participar na vida cívica e política.
Quando questionados sobre as razões para não terem qualquer religião, os 9,6% de não-crentes dizem que isso se deve sobretudo a razões de convicção pessoal (33,2%), ao desacordo com as doutrinas e regras das igrejas e religiões (32,7%) e a idêntico desacordo com as normas morais (22,2%). Neste campo, só 12,9% apontam o comportamento dos padres ou responsáveis religiosos e 12,2% o mau exemplo das pessoas religiosas para não aderirem a nenhuma religião.
Por idades, os não-crentes e os crentes sem religião são maioritariamente mais novos, enquanto os católicos estão distribuídos por todos os escalões etários, mas estão cada vez mais envelhecidos. Na faixa etária dos 25-34 anos é onde está concentrada quase metade (48,9%) dos que se afirmam como protestantes e evangélicos. A.M.