1. Observe e descreva a composição de cada uma das telas: cores, luz, paisagem de fundo, enquadramento e personagens, com seus movimentos e gestos.
2. O que essas obras contam sobre a realidade social da época?
3.Depois de observar cada tela, compare o tema explorado em Almoço na relva com o tema de Os cortadores de pedras e As respigadeiras.
Anexos:
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1. Na primeira tela, Os quebradores de pedras, o pintor retrata em tamanho natural dois homens em um serviço muito pesado, com diferença grande de idades, de modo a chamar a atenção de quem olha a imagem para a perpetuação desse tipo de tarefa à época para a mesma população pobre.
As cores são pastéis com poucos tons, sob luz fraca, em traços e detalhes muito marcantes como numa fotografia, especialmente às roupas rotas, traços da miséria dessa população trabalhadora.
Na segunda tela, As respigadeiras, as mulheres trabalham arqueadas, recolhendo espigas ceifadas pelos trabalhadores do campo. A camponesa mais à direita, que aparenta ser mais velha, está semi-curvada, como que sentindo o peso incômodo desse trabalho, com dores.
Há mais colorido nessa cena, devido a estarem em campo aberto e à vaidade feminina. Ao fundo nessa tela, há a presença de um capataz montado a cavalo.
Nas duas pinturas, não há enfoque nas expressões dos rostos das personagens, na tentativa de despersonalizar esses trabalhadores.
2. Mostram a vida dura e o serviço extremamente penoso desses trabalhadores, dois homens em uma pedreira, serviço insalubre, e quatro mulheres no campo, sob a luz do sol forte e sob a vigilância do capataz.
Serviço escravo, pode-se dizer, se comparado aos de hoje.
3. Em o Almoço na relva, não se tem o tema do trabalho quase escravo das telas de Os quebradores de pedras e nem de As respigadeiras.
Dois homens em fraque, refestelam-se sobre um gramado de parque bem cuidado, com comida à disposição, tranquilos, enquanto uma mulher nua, idealizada para os padrões da época, olha para o espectador com um leve sorriso no rosto, desafiando o padrão de mulher recatada da Europa. Ao fundo, uma segunda mulher vestida observa o gramado, quase à beira do rio. Enfoca-se o rosto das personagens, o que personaliza a cena.
São realidades muito distantes, apesar de pertencerem aos mesmos grupos de controle social da época, seja na Europa, seja na América: aos mais ricos, o lazer e o descanso e, aos mais pobres, o trabalho penoso e insalubre que sustenta os mais ricos.
As cores são pastéis com poucos tons, sob luz fraca, em traços e detalhes muito marcantes como numa fotografia, especialmente às roupas rotas, traços da miséria dessa população trabalhadora.
Na segunda tela, As respigadeiras, as mulheres trabalham arqueadas, recolhendo espigas ceifadas pelos trabalhadores do campo. A camponesa mais à direita, que aparenta ser mais velha, está semi-curvada, como que sentindo o peso incômodo desse trabalho, com dores.
Há mais colorido nessa cena, devido a estarem em campo aberto e à vaidade feminina. Ao fundo nessa tela, há a presença de um capataz montado a cavalo.
Nas duas pinturas, não há enfoque nas expressões dos rostos das personagens, na tentativa de despersonalizar esses trabalhadores.
2. Mostram a vida dura e o serviço extremamente penoso desses trabalhadores, dois homens em uma pedreira, serviço insalubre, e quatro mulheres no campo, sob a luz do sol forte e sob a vigilância do capataz.
Serviço escravo, pode-se dizer, se comparado aos de hoje.
3. Em o Almoço na relva, não se tem o tema do trabalho quase escravo das telas de Os quebradores de pedras e nem de As respigadeiras.
Dois homens em fraque, refestelam-se sobre um gramado de parque bem cuidado, com comida à disposição, tranquilos, enquanto uma mulher nua, idealizada para os padrões da época, olha para o espectador com um leve sorriso no rosto, desafiando o padrão de mulher recatada da Europa. Ao fundo, uma segunda mulher vestida observa o gramado, quase à beira do rio. Enfoca-se o rosto das personagens, o que personaliza a cena.
São realidades muito distantes, apesar de pertencerem aos mesmos grupos de controle social da época, seja na Europa, seja na América: aos mais ricos, o lazer e o descanso e, aos mais pobres, o trabalho penoso e insalubre que sustenta os mais ricos.
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