Português, perguntado por ZHANTERZ, 3 meses atrás

1)
O gramático tem uma percepção muito estrita da língua. Ele se vê como alguém que tem de defender a língua da
mudança. O problema é que eles, ao se esforçarem para que as pessoas obedeçam às normas da língua, não viram
que estavam dando um cala-boca no cidadão brasileiro. Como se dissessem: “Tem de falar e escrever de acordo
com as regras. Não fale errado!”. E as pessoas, com medo de não conseguir, falam e escrevem pouco. O dono da
língua é o falante, não o gramático. Aprendemos com o falante a língua como ele fala e procuramos saber por que
está falando de um jeito ou de outro. Dizer que está falando errado não é uma atitude científica, de descoberta. A
linguística substituiu o cala-boca ao prazer da descoberta científica. Foi só com a linguística que se ampliou o olhar e
se passou a considerar que qualquer assunto é digno de estudo


Com base na tese defendida na conclusão do texto, infere-se a intenção do autor de
A) atribuir à gramática os desvios do português brasileiro.
B) defender uma atitude política diante das regras da língua.
C) contrapor o trabalho do linguista às prescrições gramaticais.
D) contribuir para reverter a escassez de produções textuais no país.
E) isentar o falante da responsabilidade de seguir as normas linguísticas.
2)
Tendo como base a questão número 1, responda: mencione um repertório sociocultural que você usaria em uma
redação que tivesse o mesmo assunto da questão 1.
3)
Por que você usaria esse repertório? Justifique fazendo uma problematização adequada (duas linhas no máximo).

Soluções para a tarefa

Respondido por vidinharego
2

1 -   Com base na tese defendida na conclusão do texto, infere-se a intenção do autor de:

B) defender uma atitude política diante das regras da língua.

2 - Para criar uma redação sobre "preconceito linguístico" é importante considerar todo o contexto em que vivem os falantes de uma língua, como foi sua educação formal e as particularidades de cada regionalismo.

3 - Preconceito linguístico é quando se entende que por uma pessoa não falar o português gramaticalmente correto ela está necessariamente falando errado. A problematização presente é que não existe "língua correta". A linguagem é um como um organismo vivo e muda assim como seus falantes e a sociedade.

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