Artes, perguntado por RedBlindado, 6 meses atrás

1) O Dadaísmo tem como conceito ser um movimento composto por arte caprichosa, colorida, espirituosamente sarcástica e, às vezes, totalmente tola. Quem seguia a linha do Dada era contra a sociedade e, acima de tudo, contra a arte. Eles queriam destruÍ-la a partir de uma postura ilógica. Sendo assim, o dadaísmo tinha um caráter questionador. Identifique qual a alternativa está INCORRETA quanto aos questionamentos que o dadaÍsmo fazia

a) A arte dos renascentistas, que era rigorosa e clássica

b) O objetivo e o valor cultural da arte

c) A forma de fazer arte dos gregos, que era super atual

d) Os artistas que ainda seguiam as regras da academia ​

Soluções para a tarefa

Respondido por Shur
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Resposta:

Dadaísmo, ou Dada (cavalinho de pau, em francês), foi um movimento e fenômeno cultural que ocorreu de 1916 a 1922 em alguns países da Europa e nos Estados Unidos (EUA). Diferente de outros estilos artísticos que contemplavam a arte e a estética pictórica, o Dadaísmo questionava qual era o objetivo da arte e o seu valor cultural.

Considerado um movimento de vanguarda que propunha a antiarte, o Dadaísmo teve como representantes artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, em especial alemães, franceses e romenos. A forma de expressão dos dadaístas era ilógica, destrutiva e, ao mesmo tempo, engraçada e infantil.

Como começou o Dadaísmo?

O Dadaísmo começou no final da Primeira Guerra Mundial, na Europa, como um movimento literário e artístico. Porém, ao longo do tempo, tomou outros rumos, seguindo a linha de arte de protesto.

No pós-guerra, a Europa encontrava-se em um momento delicado, haja vista os acontecimentos repletos de horrores e absurdos que marcaram a guerra. Como forma de crítica e contestação às consequências da Primeira Guerra Mundial, em especial ao que era considerado arte na época, alguns artistas criaram, assim, a ideologia Dada.

Integraram o movimento Dada artistas plásticos, escritores, atores, pintores, músicos, poetas, médicos, entre outros. Em comum, eles tinham sentimentos de raiva, cinismo e decepção com os acontecimentos da época.

O fenômeno Dada começou a tomar forma em Zurique, na Suíça. Depois se espalhou em algumas cidades europeias, como Berlim, Hanover e Colônia, na Alemanha; e Paris, na França. Também teve representatividade em Nova York, nos Estados Unidos, com Marcel Duchamp e Francis Picabia.

Segundo Stephen Farthing, no livro Tudo sobre Arte, durante a Primeira Guerra Mundial, muitos artistas foram para o exílio. Em maio de 1916, o escritor e performer alemão Hugo Ball abriu a casa noturna Cabaret Voltaire, em Zurique. O local passou a abrigar outros artistas expatriados, os quais, cansados de tudo que tinham visto nos últimos tempos, poderiam extravasar seus sentimentos de fúria em relação à guerra, considerada por eles sem sentido.

Eles tinham raiva da sociedade europeia, que, na opinião deles, permitiu que a guerra aflorasse, então, apreciavam desafiar o nacionalismo, o racionalismo, o materialismo e qualquer outro “-ísmo”.

Hugo Ball e o romeno Tristan Tzara são considerados os fundadores do Dadaísmo. Tanto é que Ball leu o primeiro manifesto dadaísta em 14 de junho de 1916. Ambos diziam que Dada era uma nova tendência de arte.

A ideia do alemão e do romeno era convidar artistas e intelectuais para fazer apresentações e leituras diárias no Cabaret Voltaire.

Os dadaístas tinham em comum seus ideais. Eles queriam ir em direção oposta ao que a sociedade pensava na época, inclusive contra as tradições. Para isso, resolveram ir contra as expressões artísticas do momento, criando a “não arte”. Os dadaístas achavam que a arte havia traído a humanidade.

Veja também: A arte após a Primeira Guerra Mundial

Obra dadaísta feita na Holanda entre 1922 e 1923.

(Crédito: Domínio Público / Wikimedia)

O que significa Dadaísmo?

Segundo especialistas, a intenção do movimento era criar uma nova forma de arte, como se fosse uma criança desenvolvendo as suas primeiras falas. Tendo isso em vista, a palavra Dada também é uma referência ao primeiro balbucio de um bebê. Estudos mostram ainda que a palavra Dada tinha outros significados. Veja alguns:

Francês: “cavalo de pau”.

Alemão: “não me chateies”; “faz favor”; “adeus”; “até a próxima”.

Romeno: “certamente”; “claro”; “tem toda razão”; “assim é”; “sim senhor”; “realmente”; “já tratamos disso”.

Conceito de Dadaísmo

Segundo estudos, o Dadaísmo tem como conceito ser um movimento composto por arte caprichosa, colorida, espirituosamente sarcástica e, às vezes, totalmente tola.

Quem seguia a linha do Dada era contra a sociedade e, acima de tudo, contra a arte. Eles queriam destruí-la a partir de uma postura ilógica. No Dadaísmo, celebrava-se a infantilidade. Não havia preocupação com a estética visual, mas com a ideia. A falta de sentido era o próprio significado.

O Dadaísmo tinha como estilo o “Shock Art”, ou seja, arte para chocar as pessoas. Com esse foco, os artistas expressavam-se falando obscenidades, apresentavam humor escatológico, faziam trocadilhos visuais, entre outros.

O objetivo era provocar o público, o qual, por vezes, sentia-se revoltado com as formas de antiarte propostas. A intenção dos dadaístas era causar choque e indignação com as suas expressões.

O Dadaísmo sofreu influências da Abstração e do Expressionismo. Também teve pitadas do Cubismo (técnicas de colagem) e, em menor parte, do Futurismo (autopublicidade).

Leia também: Semana de Arte Moderna de 1922

Obras do Dadaísmo


cauanavarro7: só coloca a alternativa mlk
Respondido por sarahsilvas98
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Dadaísmo, ou Dada (cavalinho de pau, em francês), foi um movimento e fenômeno cultural que ocorreu de 1916 a 1922 em alguns países da Europa e nos Estados Unidos (EUA). Diferente de outros estilos artísticos que contemplavam a arte e a estética pictórica, o Dadaísmo questionava qual era o objetivo da arte e o seu valor cultural.

Considerado um movimento de vanguarda que propunha a antiarte, o Dadaísmo teve como representantes artistas e intelectuais de diversas nacionalidades, em especial alemães, franceses e romenos. A forma de expressão dos dadaístas era ilógica, destrutiva e, ao mesmo tempo, engraçada e infantil.

Como começou o Dadaísmo?

O Dadaísmo começou no final da Primeira Guerra Mundial, na Europa, como um movimento literário e artístico. Porém, ao longo do tempo, tomou outros rumos, seguindo a linha de arte de protesto.

No pós-guerra, a Europa encontrava-se em um momento delicado, haja vista os acontecimentos repletos de horrores e absurdos que marcaram a guerra. Como forma de crítica e contestação às consequências da Primeira Guerra Mundial, em especial ao que era considerado arte na época, alguns artistas criaram, assim, a ideologia Dada.

Integraram o movimento Dada artistas plásticos, escritores, atores, pintores, músicos, poetas, médicos, entre outros. Em comum, eles tinham sentimentos de raiva, cinismo e decepção com os acontecimentos da época.

O fenômeno Dada começou a tomar forma em Zurique, na Suíça. Depois se espalhou em algumas cidades europeias, como Berlim, Hanover e Colônia, na Alemanha; e Paris, na França. Também teve representatividade em Nova York, nos Estados Unidos, com Marcel Duchamp e Francis Picabia.

Segundo Stephen Farthing, no livro Tudo sobre Arte, durante a Primeira Guerra Mundial, muitos artistas foram para o exílio. Em maio de 1916, o escritor e performer alemão Hugo Ball abriu a casa noturna Cabaret Voltaire, em Zurique. O local passou a abrigar outros artistas expatriados, os quais, cansados de tudo que tinham visto nos últimos tempos, poderiam extravasar seus sentimentos de fúria em relação à guerra, considerada por eles sem sentido.

Eles tinham raiva da sociedade europeia, que, na opinião deles, permitiu que a guerra aflorasse, então, apreciavam desafiar o nacionalismo, o racionalismo, o materialismo e qualquer outro “-ísmo”.

Hugo Ball e o romeno Tristan Tzara são considerados os fundadores do Dadaísmo. Tanto é que Ball leu o primeiro manifesto dadaísta em 14 de junho de 1916. Ambos diziam que Dada era uma nova tendência de arte.

A ideia do alemão e do romeno era convidar artistas e intelectuais para fazer apresentações e leituras diárias no Cabaret Voltaire.

Os dadaístas tinham em comum seus ideais. Eles queriam ir em direção oposta ao que a sociedade pensava na época, inclusive contra as tradições. Para isso, resolveram ir contra as expressões artísticas do momento, criando a “não arte”. Os dadaístas achavam que a arte havia traído a humanidade.

Veja também: A arte após a Primeira Guerra Mundial

Obra dadaísta feita na Holanda entre 1922 e 1923.

(Crédito: Domínio Público / Wikimedia)

O que significa Dadaísmo?

Segundo especialistas, a intenção do movimento era criar uma nova forma de arte, como se fosse uma criança desenvolvendo as suas primeiras falas. Tendo isso em vista, a palavra Dada também é uma referência ao primeiro balbucio de um bebê. Estudos mostram ainda que a palavra Dada tinha outros significados. Veja alguns:

Francês: “cavalo de pau”.

Alemão: “não me chateies”; “faz favor”; “adeus”; “até a próxima”.

Romeno: “certamente”; “claro”; “tem toda razão”; “assim é”; “sim senhor”; “realmente”; “já tratamos disso”.

Conceito de Dadaísmo

Segundo estudos, o Dadaísmo tem como conceito ser um movimento composto por arte caprichosa, colorida, espirituosamente sarcástica e, às vezes, totalmente tola.

Quem seguia a linha do Dada era contra a sociedade e, acima de tudo, contra a arte. Eles queriam destruí-la a partir de uma postura ilógica. No Dadaísmo, celebrava-se a infantilidade. Não havia preocupação com a estética visual, mas com a ideia. A falta de sentido era o próprio significado.

O Dadaísmo tinha como estilo o “Shock Art”, ou seja, arte para chocar as pessoas. Com esse foco, os artistas expressavam-se falando obscenidades, apresentavam humor escatológico, faziam trocadilhos visuais, entre outros.

O objetivo era provocar o público, o qual, por vezes, sentia-se revoltado com as formas de antiarte propostas. A intenção dos dadaístas era causar choque e indignação com as suas expressões.

O Dadaísmo sofreu influências da Abstração e do Expressionismo. Também teve pitadas do Cubismo (técnicas de colagem) e, em menor parte, do Futurismo (autopublicidade).

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