Português, perguntado por jacare14789, 11 meses atrás

1. No Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente critica três classes sociais: a nobreza, o clero e o povo. O clero representado pelo Frade e o povo pelo Parvo, chamado Joane. O diabo, ao receber o Frade, estranha a pessoa que está na companhia dele. Por quê? * • Porque a mulher era uma pecadora. • Porque o Frade não poderia estar acompanhado de uma mulher pecadora. • Porque o Frade não deveria estar com uma mulher e dizer que ela é sua. • Porque a mulher não era a esposa do Frade. • Nenhuma das alternativas 2. O diálogo que ocorre entre as duas personagens revela não apenas a condição moral do Frade, mas também a de outros membros da Igreja. Qual é essa condição? I. São pessoas com uma moral íntegra, que não se corromperam moralmente II. A condição de todos os religiosos era como a do padre, como se vê no trecho “E eles fazem outro tanto!”. III. O Frade acusa os outros membros injustamente. IV. O Frade acusa os demais religiosos de fazerem coisas piores que ele, porque conhece o pecado deles. 4. O julgamento a que são submetidos os mortos que se dirigem ou à barca do inferno, ou à barca do céu é, na verdade, um julgamento de toda a sociedade. Qual a intenção do autor? * • Criticar a igreja como instituição, por ser hipócrita. • Criticar a liderança da igreja, por ser conivente com os erros de seus líderes. • Criticar os maus religiosos que mancham a igreja e o cristianismo. • Criticar a sociedade por acreditar na igreja. 3. Para livrar-se do inferno, o Frade apresenta alguns argumentos ao Diabo para se defender. Quais argumentos? * • Que o próprio diabo sabe que ele é um padre tão namorado e tanto dado à virtude. • Clama pela fé de Jesus e diz não entender isto. • Pede que Deus lhe dê saúde, pois ele está maravilhado. • Não apresentou argumentos. • Nenhuma das alternativas está correta. Estão certas as afirmativas: * • I • II • III • I e III • II e IV 5. Gil Vicente se utiliza da linguagem coloquial em razão do caráter popular de seu teatro e também para indicar a condição social de suas personagens. Analise as afirmativas: I. A linguagem do Frade é mais polida, e a do Parvo é mais vulgar. II. A linguagem sem lógica, sem sentido, causa riso. III. A linguagem do Frade e do Parvo são muito vulgares. IV. A linguagem causa reflexão de quem visse o teatro. Quais afirmativas são corretas? * • I e II • II e IV • III e IV • IV e I 6. Leia o texto abaixo: João Grilo: Ah isso é comigo. Vou fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver? (Recitando.) Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé. Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Encourado: Vá vendo a falta de respeito, viu? João Grilo: Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir. Isso tem nada de falta de respeito! Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me. Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré. Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, A compadecida, entra. Encourado, com raiva surda: Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete! João Grilo: Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei? A Compadecida: Não, João, porque eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo. João Grilo: É porque esse camarada aí, tudo o que se diz ele enrasca a gente, dizendo que é falta de respeito. A Compadecida: É máscara dele, João. Como todo fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu consumado. Encourado: Protesto. Manuel: Eu já sei que você protesta, mas não tenho o que fazer, meu velho. Discordar de minha mãe é que eu não vou. (…) (Fonte: Auto da Compadecida. 15 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979.) A obra O Auto da Compadecida foi escrita para o teatro: * • Por João Cabral de Melo Neto e aborda temas recorrentes do Nordeste brasileiro. • E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste. • Pelos autores do Movimento Armorial, abordando temas religiosos e costumes populares. • Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro. • Por João Cabral de Melo Neto e aborda temas religiosos divulgados pela literatura de cordel.

Soluções para a tarefa

Respondido por gorepog925
7

Mano por favor faz um resumo deste texto por favor

Respondido por cristianseixas321
5

Resposta:vlw vc me ajudou

Explicação:eu estava precisando disso

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