1) "Muitos autores defendem ser uma perspectiva equivocada considerar o período [medieval] como ‘Idade das Trevas’. Contudo, a predominância dos valores religiosos e a interferência da Igreja Católica em diversos aspectos da organização social tornam este momento histórico singular em relação aos demais, com traço fortemente teocêntrico (CIZOTO, Sonelise Auxiliadora; CARTONI, Daniela Maria. Ética, Política e Sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2016. p. 39).
Por esta influência, os principais filósofos desta época apresentaram como preocupação principal:
Alternativas:
a) debater sobre o desenvolvimento e a compreensão das doutrinas cristãs, com destaque para a relação entre razão e fé, a existência e natureza de Deus e as fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana.
b) estabelecer as bases seguras para o conhecimento verdadeiro partindo da premissa de que somente aquilo que pode ser verificado, comprovado, medido e pesado deve ser considerado indubitável.
c) refletir acerca da verdadeira natureza humana certificando-se da bondade, ou maldade, original na perspectiva de uma realidade inerente, constitutiva e intrínseca ao ser humano orientando o seu agir ético e político.
d) demonstrar cientificamente que a aquisição do verdadeiro conhecimento sobre o mundo é inacessível ao homem, pois exige imparcialidade, neutralidade e esvaziamento de ideias pré-concebidas culturalmente.
e) determinar o verdadeiro valor das obras de arte, o seu alcance e influência na visão de mundo do homem medieval, ao impulsionar experiências acéticas edificantes impactando diretamente o elemento espiritual da alma.
2) A evolução da espécie humana só tem sido possível devido, inicialmente, ao acúmulo de saberes intuitivos ou conhecimentos práticos, desenvolvidos pelos próprios humanos, que tornam possível sua existência até os dias de hoje [...]. O humano foi selecionando aquele tipo de saber que era útil à sua sobrevivência. Esses saberes práticos, repassados para os demais humanos, foram respaldando a instrução, caracterizada pela repetição daquilo que dera certo [...]. Na modernidade, o saber científico teve a mesma base do saber popular - a referência na experiência, definida pela relação causa-efeito [...] (SILVA, Severino Felipe da; MELO NETO, José Francisco de. Saber popular e saber científico POPULAR. Revista Temas em Educação, João Pessoa, v.24, n. 2, p. 137-154, jul.-dez. 2015).
qual a diferença entre o saber científico e o saber filosófico?
Alternativas:
a) O saber científico, ou seja, a ciência, não interessa-se mais em resolver problemas específicos, delimitados, enquanto a filosofia busca alcançar uma visão global, harmônica e crítica do saber humano. Já o saber filosófico, portanto a filosofia, não envolve uma crítica do conhecimento científico de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e menos comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
b) O saber científico, ou seja, a ciência, cria recursos materiais para a sociedade fugir dos problemas específicos, delimitados, enquanto a filosofia tenta refletir sobre o espaço. Já o saber filosófico, portanto a filosofia, é uma ação acrítica do conhecimento científico de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
c) O saber científico, ou seja, a ciência, tem como objetivo principal, criar recursos materiais para a sociedade suprimir os anseios de poder por meio das classes sociais, enquanto a filosofia tenta refletir sobre o espaço. Já o saber filosófico, portanto a filosofia, é uma ação acrítica do conhecimento científico de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
d) O saber científico, ou seja, a ciência, interessa-se mais em resolver problemas específicos, delimitados, enquanto a filosofia busca alcançar uma visão global, harmônica e crítica do saber humano. Já o saber filosófico, portanto a filosofia, envolve uma crítica do conhecimento científico de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
e) O saber científico resolve problemas específicos, delimitados, enquanto a filosofia busca alcançar a reflexão e o julgamento. Já o saber filosófico, portanto a filosofia, não envolve uma crítica do conhecimento científico de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
Soluções para a tarefa
1) s principais filósofos da época Medieval, apresentaram como preocupação principal:
a) debater sobre o desenvolvimento e a compreensão das doutrinas cristãs, com destaque para a relação entre razão e fé, a existência e natureza de Deus e as fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana.
A Idade Média compreende o período que vai da queda do Império Romano do século V ao século XV. Esse período é marcado pela força espiritual e política da Igreja católica. A grande questão discutida é a relação entre a fé e a razão, a liberdade do homem, o livre-arbítrio e entre filosofia e teologia.
2) A diferença entre o saber científico e o saber filosófico:
d) O saber científico, ou seja, a ciência, interessa-se mais em resolver problemas específicos, delimitados, enquanto a filosofia busca alcançar uma visão global, harmônica e crítica do saber humano. Já o saber filosófico, portanto a filosofia, envolve uma crítica do conhecimento científico de um ponto de vista menos preocupado com detalhes e mais comprometido com a harmonia do corpo genérico das ciências especiais.
O saber científico não contradiz o saber filosófico, no entanto, eles se diferenciam pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto das ciências são os dados próximos, imediatos, interessando-se mais em resolver problemas específicos, delimitados, enquanto a Filosofia tem por objeto as realidades imediatas e busca alcançar uma visão global, harmônica e crítica do saber humano.
Bons estudos!