1- movimento regular de qualquer processo da dança
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Resposta:
Quando se diz que a dança tem que ser conforme a música o que se quer afirmar é que cada música se sujeita a um ritmo e que, por isso, não cabe dançar fora do ritmo.
E o que vem a ser isso, o ritmo?
Segundo Houaiss, é uma sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares. Esta é apenas uma definição. Existem outras.
Por exemplo: efeito causado pela repetição ordenada de elementos prosódicos, espécie de entoação, pausas, quantidade de sílabas, aliteração e acento tônico. Ou, ainda, movimento regular e periódico no curso de qualquer processo, cadência.
Quando a gente quer dizer que uma coisa anda meio devagar fala que está em ritmo de valsa, certo? Fala assim, mas fala errado.
Reparando bem, a valsa se embala num ritmo nada malemolente. Ao contrário, os dançantes têm que ter não só a leveza corporal para a coreografia, aqueles movimentos sincronizados dos braços, o corpo se apoiando firme no balanço dos pés.
Assim também com os outros ritmos, uns com maior ou menor intensidade, mas sempre com alguma intensidade.
Então quando você diz, por exemplo, que um movimento perdeu ou está perdendo o ritmo você está detectando a débâcle, ou seja, aquilo que vinha atiçando a atenção dos outros, em vias de obter até pontos de exclamação, está começando a desandar.
E quando desanda amiga, amigo, se um pisa no pé do outro um dos dois pode até cair.
Costuma-se dizer que o show não pode parar. Isso equivale a dizer também que não se pode deixar cair o ritmo do espetáculo. E assim como no teatro, também na vida. Na política. No governo. Nada de perder o ritmo das coisas.
Explicação: