1- Leia o texto: "No século XIX, as referências ao trabalho livre no setor de exportação tornam-se mais frequentes. O trabalhador livre continua em destaque nos cargos de confiança, como feitor ou transportador. Tam- bém era comum usar o trabalhador livre nacional, chamado 'camarada', para tarefas perigosas, como o desbravamento da mata, em que um acidente podia acarretar despesas inconvenientes se o aciden- tado representasse um investimento para o fazendeiro, como teria sido o caso com escravos ou com imigrantes de passagens custeadas. Serviços de baixa rentabilidade também se encontram entre as tarefas dos trabalhadores livres. [...] A esses tipos de trabalhadores livres devem-se acrescentar os moradores e agregados, que ganhavam direito de usufruir a terra alheia em troca de seu trabalho ou de uma porção dos frutos de seu trabalho naquela terra. Essa gente constituía uma mão de obra para uso eventual durante épocas de maior ativi- dade, como a safra, e também fornecia produtos de consumo para a fazenda". EISENBERG, Peter. Homens esquecidos. Campinas: Ed. da Unicamp, 1989. p. 228-9. Quem era o trabalhador livre nacional no Brasil Império e quais as principais funções desempenhadas por esses trabalhadores?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Eram pessoas não escravizadas, podiam ser moradores ou agregados, que desempenhavam cargos de confiança, estavam em tarefas perigosas em que um acidente traria despesas inconvenientes e em serviços de baixa rentabilidade_ Em geral, era a mão de obra utilizada quando haviam mais atividades_
No Brasil Império os trabalhadores livres eram sobretudo os europeus que chegavam em substituição ao trabalho escravo, pois havia um grande preconceito por parte dos brasileiros em ocupar postos e exercer funções antes exercidas por um negro, lembrando também que a abolição da escravidão foi uma das grandes causas da passagem da monarquia para a república.
Portanto, essas pessoas deveriam receber salários por sua mão-de-obra e ter alguns direitos como o descanso, mas sabe-se que as condições de trabalho não foram alteradas assim que a escravidão teve seu fim.
Os europeus aceitavam esses trabalhos especialmente devido ao cenário de desemprego europeu no dado período, pois trabalhavam na roça ou em engenhos.
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