1) Leia atentamente o soneto dado e, em seguida, responda ao que se pede:
Vandalismo
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.
Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos...
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
a) o que há de parnasiano na estrutura formal do texto lido? Justifique.
b) identifique duas características simbolistas presentes no soneto.
c) que palavra do soneto expressa por meio de uma imagem pictórica os sonhos e crenças do eu lírico?
d) na última estrofe, há uma metáfora que condensa o tema do soneto. Identifique-a e explique o seu significado.
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1. a) O que há de parnasiano na estrutura formal é a forma de soneto, ou seja, 14 versos divididos em dois quartetos (estrofe com quatro versos) e dois tercetos (estrofes com três versos), e os versos decassílabos (têm 10 sílabas poéticas)
b) Duas características simbolistas presentes no soneto são:
> religiosidade (catedrais, templos, aleluia, virginal, crenças)
> musicalidade (um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crença)
c) A palavra "catedrais".
d) A metáfora está nos versos "No desespero dos iconoclastas / Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!"
Aqui, o eu-lírico se compara aos templários medievais, pois, assim como eles, quebrou o que tinha de sagrado: suas crenças e ideais.
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