Direito, perguntado por marvadinha, 1 ano atrás

1 // KROTON
As diferenças entre esquerda e direita se diluem; se as pesquisas mostram que parte
relevante do eleitorado ainda manifesta preferências e rejeições partidárias, é possível que
estas estejam cada vez menos associadas a programas e ideias defendidos pelos diferentes
partidos. Além da possibilidade de que elas se devam a associações, na percepção dos
eleitores, entre as siglas e seus principais líderes, é provável também que se devam, em
grande medida, à avaliação que os diferentes segmentos do eleitorado fazem dos partidos,
especialmente a partir de suas gestões, quando comandando governos relevantes. Nestas
avaliações, pesariam especialmente os resultados (mais do que as "diretrizes políticas") das
políticas econômica, social e de segurança pública (no caso de governos estaduais), mas
também os aspectos ligados à moralidade pública nas ações dos principais membros do
partido nestes governos. Isso explicaria, por um lado, o aumento da preferência pelo PT
entre os mais pobres e nos estados do nordeste (VEIGA, 2007) - já que as políticas
econômica e social do governo Lula são bem avaliadas por estes segmentos - e a
manutenção em 2006 da percepção já predominante antes do PT como o partido "que mais
defende a justiça social", especialmente entre os eleitores mais pobres (VENTURI, 2006).
Poderia explicar também, por outro lado, a redução da preferência pelo PT na região
sudeste e entre os eleitores mais escolarizados, bem como o aumento da porcentagem do
eleitorado que percebe o PT como o "partido que tem mais políticos que só pensam neles
mesmos" e "partido que tem mais políticos corruptos" (VENTURI, 2006). Outra hipótese daí
derivada (que, infelizmente, não pode ser testada diretamente através dos dados de que
dispomos) é a de que diminuiu o componente de rejeição ideológica ao PT e à Lula
(componente que representava cerca de metade da rejeição a Lula no survey de 1997 da
Fundação Perseu Abramo) e de que aumentou o componente de rejeição por avaliação da
dimensão ética dos comportamentos dos membros do partido e do governo”.
(Yan de Souza Carreirão, Opiniões políticas e sentimentos partidários dos eleitores
brasileiros in: Opin. Publica vol.14 no.2 Campinas Nov. 2008
() (http://dx.doi.org/10.1590/S0104-
62762008000200003>)).
O trecho do artigo acima, permite-nos compreender a noção de pluripartidarismo,
caracterizadora dos regimes democráticos, afirmando-se que no Brasil, atualmente:

A-O pluripartidarismo jamais existiu no Brasil, pois sempre houve nos regimespolíticos ao longo da história nacional um único partido dominante. 

B-
O pluripartidarismo tende a ser extinto no Brasil, uma vez que o partido dogoverno não permite a coexistência de outros partidos políticos, comoinstrumentos caracterizadores da democracia.

C-O pluripartidarismo não é reconhecido no Brasil, pois não há uma diferençaentre esquerda e direita, devido ao predomínio de um único partido queexerce o poder. 

D-
O pluripartidarismo existente no Brasil atual não pode ser considerado como válido, uma vez que o único partido com representação nacional é o do governo.  

e-
O pluripartidarismo mantem-se no regime político do Brasil na atualidade,caracterizador de uma democracia em que se destaca um segmento deoposição ao governo nitidamente.

Soluções para a tarefa

Respondido por nicolefavap6olos
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ALTERNATIVA D

Segundo o trecho apresentado, a tendência apresentada no Brasil é de que aos poucos a diferença entre a direita e a esquerda tende a se diluir. Porém, de acordo com as pesquisas apontadas, o apoio ao governo e a oposição ao mesmo ainda são nítidas. Muitos apoiam o governo por algumas medidas em específico que o governante fez, mas não há mais um apoio ao partido em si. Do mesmo modo atua a oposição - os contrários a algumas medidas buscam governantes (e não mais os partidos) que possam corresponder aos seus interesses.

O pluripartidarismo atualmente está restrito ao apoio e a oposição ao governo vigente.

Respondido por pinkasty
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O pluripartidarismo mantem-se no regime político do Brasil na atualidade,  caracterizador de uma democracia em que se destaca um segmento de oposição ao  governo nitidamente. (CORRIGIDO PELO AVA)

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