Filosofia, perguntado por WesleyFerreira17, 1 ano atrás

1. " Façamos de maneira que, como as pedras preciosas, nossa vida não valha por sua duração, mas por seu peso."
Explique o que Sêneca diz a respeito:
a) da qualidade de vida comparada com sua quantidade;
b) da relação entre vontade e fortuna;
c) da relação entre morte e liberdade.

2. Explique por que, segundo Montaigne, a escolha do momento da morte é arbitrária.

3. Por que, segundo Schopenhauer, o suicídio é uma forma de afirmação da vida?

4. Schopenhauer evidencia que o suicídio proporciona, em vez de uma libertação real, uma libertação aparente. Explique o caráter ilusório do suicídio como negação da vontade.

Soluções para a tarefa

Respondido por tavaresrosat
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2)  Já se ouviu experiências de pessoas que alegam terem presenciado o momento pós-morte. Mas nada concreto. Para Montaigne[1], a expressão morrer vai muito além de seu sentido natural que normalmente é empregado. Para ele, há duas formas de se deparar (ou ter a experiência) com a morte: o estudo e a contemplação. “Meditar sobre a morte é meditar sobre a liberdade” (Ensaios, XX: Filosofar é aprender a morrer) e é basicamente sobre isso que ele tanto insiste em seus ensaios. E é de alguma forma que este estudo e esta contemplação nos levam a uma experiência extracorpórea.
3) 
De acordo com Schopenhauer, a liberdade moral – o mais alto objetivo ético – deve ser obtida apenas por uma negação da vontade de viver. Longe de ser uma negação, o suicídio é uma afirmação enfática dessa vontade. Pois é da fuga dos prazeres, não dos sofrimentos da vida, que a negação da vontade de viver consiste. Quando um homem destrói sua existência como indivíduo, ele não quer destruir sua vontade de viver. Pelo contrário, ele gostaria de viver se ele pudesse fazê-lo com satisfação, se ele pudesse afirmar a sua vontade contra o poder das circunstâncias; mas as circunstâncias são muito fortes para ele. as respostas da 2 e da 3 tem o mesmo contexto para responder a questão 4

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