1) faça uma pesquisa sobre o significado do termo mo que aparece destacando na primeira linha do texto:
2) dê o significado das seguintes palavras que aparecem no texto :
a) Bojudo:
b) Destro:
c) Escanhoando:
d) Mandarim:
e) Marroquim:
f) Vertiginosa:
3) quem relata os acontecimentos justifique a resposta com elementos do texto:
4 Qual o fato relatado
5 Qual o motivo que levou o narrador personagem a relatar o fato
6 Cite uma passagem do texto que o narrador dirige-se diretamente ao leitor
7 aponte três expressões adverbiais que indiquem a sequência temporal dos acontecimentos
8 em que o narrador se vê transformado em seu delírio
9 aponte as características física do barbeiro que classe de palavra releva essas características
10 aponte uma característica do mandarim justifique a resposta com elementos do texto
11 que me conste ainda ninguém relatou o seu próprio delírio substitua a palavra que outra alterar o sentido da frase
sequência cronológica está diretamente ligada a sequência temporal você sabe o porquê o termo cronologia foi formado a partir da junção de dois termos gregos "chronos + logia". faça uma breve pesquisa sobre esses dois termos.
você deverá escrever um texto em que relatara o seu próprio Delírio procure dá uma sequência cronológica (temporal) ao seu relato lembre-se de que as imagens num Delírio podem ser as mais absurdas e variadas portanto asas a imaginação
(mínimo de 3 parágrafos)
Soluções para a tarefa
Resposta:
Ver abaixo.
Explicação:
1) Resulta de uma contração de " me + o " . Aqui significa que a Ciência agradecerá a ele.
2)
a) Bojudo = que tem um formato arredondado
b) Destro = que usa o lado direito ( mão direita a escrever ; o pé direito a rematar no futebol) ; como sentido figurado = muito ágil , desembaraçado.
Aqui deve estar a sugerir que estava a fazer a barba com a mão direita.
Todavia não será de excluir que estivesse a fazer a barba de forma "ágil"
c) Escanhoando - fazendo a barba com muito apuro; quando se escanhoa a barba faz-se duas vezes. Primeiro de cima para baixo e depois de baixo para cima, no sentido contrário dos pelos.
d) Mandarim - funcionário pertencente à classe dos letrados nos antigos Império Chines e da Coreia
e) Marroquim - couro de cabra ou de bode próprio para encadernação de livros, para fabricar bolsas, sapatos
f) vertiginosa - excessivamente intensa e rápida
3) O autor do texto e na primeira pessoa.
" Que me conste, .... faço-o eu "
4) O fato relatado é um "delírio " que ele teve . Uma espécie de pesadelo
bem mau.
5) O personagem narrador relata esta fato porque, segundo ele, ninguém
relatou um "delírio". E ele propõe-se a tal fazer em benefício da
ciência para que possa estudar "delírios".
6) " Veja que ... " no 4º parágrafo, iniciou do segundo período"
7) primeiramente ; logo depois ; ultimamente
8)
→ "... barbeiro chinês ... ;
→ num livro " A Suma Teológica" de São Tomás ;
→ forma humana
9) bojudo ; destro ( pertencem à classe dos "adjetivos" )
10) Pagava o serviço de barbeiro com " beliscões e confeitos"
( confeitos são rebuçados, balas ).
Fala a seguir em caprichos de mandarim.
Maneira estranha de fazer pagamento de serviços.
Possibilidade de ter comportamentos efeminados? Talvez.
11) "Falso" me constar ainda ninguém relatou ...
12) sequência temporal = sequência cronológica
" chronos" = "tempo" que passa
"logia " = estudo
Cronologia é uma ciência, que faz parte da História e que tem como fim
datar os diversos acontecimentos que ocorreram na História
Portanto o estudo de que certos acontecimentos decorreram ao longo do
tempo.
Também , com todo o sentido temos :
Cronos era um titã, também chamado de Aeon (eternidade), que
personificava, na mitologia grega, o tempo eterno e imortal.
Texto sobre o meu próprio Delírio
Não percebi se estava a sonhar ou se era realidade. Talvez por ler muita
ficção cientifica eis que de súbito me vejo a passear a pé, pela seca e árida
superfície marciana. Ao longe se formou o que me pareceu uma violenta
tempestade de pó.
Daquelas que existem durante dias. Eu queria fugir dela mas cada vez
mais a minha curiosidade me arrastava em direção a ela.
Quando nela entrei fiquei doidamente parvo. Não era areia, não senhor .
Era uma monstruosa espiral de "açúcar em algodão" que um marciano de
quatro braços e três olhos fabricava num enorme cone vulcânico. E não
parava de fabricar mais.
E depois que aconteceu ? Bom devo ser sincero e digo que me fartei de
lamber gulosamente aquele monstro açucarado. Lambi os beiços várias
vezes. Sabem porquê? Não é que aquele malvado marciano ia mudando os
sabores que acrescentava ao algodão açucarado? Foi framboesa, goiaba,
de cor vermelha de início, depois passou a cor de laranja, até cor branca.
Ena! Que maravilha. Mais um pouco e fazia um arco iris.
Eis senão quando me sinto tonto , agoniado de tanto andar à roda que
acabei por me deixar cair no chão.
Por último parecia que o chão se tornara macio, sensorialmente macio. E
quase que me cobria como um manto, em que me enrolava, enrolava e
parecia que não ia sair nunca de lá.
Um toque estridente subitamente ouvi. E parou. Alguns instantes depois
outra vez o mesmo toque. Caramba ! A coisa estava ruim de todo. Abro os
olhos, que esfrego para melhor ver e...
Maldito despertador que me acordou e me apanhou enrolado no lenço de
seda, na minha cama.
Bom. Há delírios que acabam bem pior .
Bom estudo.