1. Como eram as condições de habitação da senzala?
2. No canto da escrava, onde é “minha terra”? E que lugar corresponde a “esta terra”?
3. Que termos ou expressões utilizadas no poema remetem à liberdade que um dia os escravos tiveram?
4. A partir do que vimos nesta aula, responda podemos afirmar que este poema pertence a qual geração do Romantismo? Explique.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
1) Sujas, Condições precárias e escuro.
2 Essa eu não sei
3 Bom... Eu não vi o poema
4 ;-;
arrasousasaldanha200:
Faltou 4
Vou postar o poema
A canção do africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar!
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
"O sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia!
"Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar...
Mas à outra eu quero bem!
"O sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia!
"Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar...
"Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala, Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto, Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar!
A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala, Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto, Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar!
O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser.
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser.
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