1. Caracterize a atividade filosófica relacionando com a afirmação de que "A clareza é a cortesia do filósofo".
2. Exponha os fatos "admiráveis" de nossas conversas e ações cotidianas.
3. Por que dizemos que esses fatos são "admiráveis"?
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A filosofia, tal como a ciência ou a arte, é uma forma de melhor compreender o mundo. Isto é, compreender a "estrutura conceptual mais básica" do mundo. No quotidiano utilizamos a nossa capacidade de falar para comunicar com as pessoas que nos rodeiam e exprimir aquilo que sentimos, pensamos, ou simplesmente a nossa opinião. Contudo, em filosofia não. A filosofia é a procura das raízes do que é real e por isso não se pode basear na opinião. É esse aspeto que a citação do ponto 1. reflete quando diz que a clareza é a cortesia do filósofo. A filosofia não pode ser subjetiva, mas sim objetiva. Tal como a ciência, procura uma resposta universal para os maiores problemas relativos à nossa existência enquanto seres pensantes.
Quanto ao valor admirável da conversação pode resumir-se à capacidade que nos confere de debater, de formar consensos, mas sobretudo de desenvolver uma consciência crítica ao longo da vida. Para além disso, é através da comunicação que aprendemos. Porque aprender é uma outra parte da vida filósofo. O filósofo não se considera um sábio, pois esse é o que pensa que sabe mas não sabe e nem sequer sabe que não sabe. O filósofo começa por admitir que não sabe e depois procura saber, e só isso já o faz saber mais do que o sábio.
As ações constituem outra dimensão do nosso "eu". As minhas ações são o reflexo daquilo que eu penso, daquilo em que eu acredito. Assumindo agora (para que seja possível responder à questão sem entrar noutros campos da filosofia) que existe liberdade da vontade, isto é, que de A, B ou C, eu sou livre de escolher qualquer um, ao escolher B, por exemplo, eu estou a escolher com base nos meus interesses, nos meus gostos, naquilo que acho que é melhor para mim. Fazemos isto todos os dias, em qualquer lugar. Isto deve facilitar a resposta ao ponto 3. pois é agora evidente que o carácter admirável da comunicação e das nossas ações: são a nossa expressão no mundo, é a forma de dizermos ou fazermos aquilo em que acreditamos, mas também a forma de persuadir outros a adotar o nosso ponto de vista, tendo sempre como objetivo a busca da verdade sobre nós e o Universo em que nos inserimos.
Quanto ao valor admirável da conversação pode resumir-se à capacidade que nos confere de debater, de formar consensos, mas sobretudo de desenvolver uma consciência crítica ao longo da vida. Para além disso, é através da comunicação que aprendemos. Porque aprender é uma outra parte da vida filósofo. O filósofo não se considera um sábio, pois esse é o que pensa que sabe mas não sabe e nem sequer sabe que não sabe. O filósofo começa por admitir que não sabe e depois procura saber, e só isso já o faz saber mais do que o sábio.
As ações constituem outra dimensão do nosso "eu". As minhas ações são o reflexo daquilo que eu penso, daquilo em que eu acredito. Assumindo agora (para que seja possível responder à questão sem entrar noutros campos da filosofia) que existe liberdade da vontade, isto é, que de A, B ou C, eu sou livre de escolher qualquer um, ao escolher B, por exemplo, eu estou a escolher com base nos meus interesses, nos meus gostos, naquilo que acho que é melhor para mim. Fazemos isto todos os dias, em qualquer lugar. Isto deve facilitar a resposta ao ponto 3. pois é agora evidente que o carácter admirável da comunicação e das nossas ações: são a nossa expressão no mundo, é a forma de dizermos ou fazermos aquilo em que acreditamos, mas também a forma de persuadir outros a adotar o nosso ponto de vista, tendo sempre como objetivo a busca da verdade sobre nós e o Universo em que nos inserimos.
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