1. “Candidate-se a qualquer vaga, o importante é que o seu currículo chegue até a
empresa”
Até um passado recente, diz Martins, era relativamente comum enviar o CV para um
potencial empregador mesmo que a vaga anunciada não tivesse nada a ver com o seu
perfil. “Como o processo de recrutamento era mais lento, não era tão ruim para a empresa
receber um currículo fora de contexto, porque ele poderia ser aproveitado de alguma
forma”, explica ele.
Hoje, com diversos processos automatizados, o departamento de recursos humanos é cada
vez mais cobrado por eficiência - e não lhe sobra quase nenhum tempo para analisar
currículos não solicitados
Isso também vale para eventuais contatos que você tenha dentro da empresa onde quer
trabalhar, afirma Marcelo Nóbrega, autor do livro “Você está contratado!” (Editora Évora).
“Só mande o seu CV se o seu conhecido tiver pedido”, diz ele. “Caso contrário, o destino da
sua mensagem será o lixo”.
2. “Aceite a vaga que vier, só não fique muito tempo desempregado”
É claro que passar tempo demais fora do mercado prejudica a carreira - e o bolso. Ainda
assim, não é interessante dizer “sim” à primeira oportunidade que aparecer, diz Nóbrega.
“Se a vaga não tiver nada a ver com você, você pode fracassar e até ser demitido”, explica
ele. “Isso para não dizer que uma passagem fora de contexto pode comprometer a
coerência do seu currículo no futuro”.
Hoje, estar desempregado não tem mais o mesmo peso simbólico que tinha quando
funcionários e patrões eram mais fiéis uns aos outros. Num momento para os negócios em
que a única certeza é a imprevisibilidade, as relações de trabalho se tornaram mais
“líquidas” e, via de regra, têm durado menos tempo do que no passado.
Nesse novo contexto, as demissões se tornaram cada vez mais comuns - e não carregam
mais o mesmo estigma do passado. “Não é mais o fim do mundo dizer que você está
desempregado, e por isso você não precisa mais topar qualquer coisa só para se recolocar”,
afirma Nóbrega.
3. “Ir se apresentar pessoalmente pode deixar uma boa impressão”
Forçar um encontro presencial com alguém da empresa onde você quer trabalhar
dificilmente renderá bons resultados. Segundo Martins, a falta de tempo da vida moderna
requer cuidados extras na hora de se aproximar de um empregador.
A não ser que você tenha sido convidado, orienta o gerente da Robert Half, jamais vá
pessoalmente entregar o seu currículo. Para ele, o candidato pode no máximo usar o
telefone. “Ligar para dizer que você viu uma vaga e acredita estar apto para preenchê-la
pode demonstrar interesse e segurança”, diz. “Mas faça isso apenas se de fato estiver
inteiramente pronto e capacitado para a função”.
Até imprimir o currículo está deixando de fazer sentido. Segundo Silvio Celestino, sóciofundador
da Alliance Coaching, o que importa hoje em dia é ter um perfil no LinkedIn com
as palavras-chave mais importantes. “Em uma apresentação presencial, é bom ter uma
cópia impressa do CV, mas isso só vem muito tempo depois", explica ele.
4. “É melhor não dizer quanto você realmente ganhava”
Ao buscar emprego, é preciso discutir com clareza as suas intenções salariais. Até para se
ter alguma base de negociação, não há alternativa senão dizer qual era a sua remuneração
no emprego anterior.
No passado, alguém poderia pensar que, se mentisse sobre o salário recebido na última
empresa, poderia pedir mais ao contratante. Hoje, além de desonesta, essa tática está
fadada ao fracasso. Afinal, ficou muito mais fácil checar esse tipo de informação.
Apoiados em bancos de dados e diversos canais de comunicação com o mercado, os
recrutadores estão muito mais blindados a blefes de qualquer tipo, afirma Martins.
5. “Para fisgar o interesse da empresa, não deixe nada de fora do seu currículo”
Com o tempo cada vez mais curto, a maioria dos profissionais de RH só dá atenção a
currículos objetivos e enxutos. Assim, não passa de uma ilusão acreditar que um longo CV
indicará que você tem uma trajetória rica e robusta. Na verdade, a única mensagem que
você passará será a de que não sabe resumir um texto - isso se ele for lido.
Assim, em vez de listar exaustivamente as suas competências e passagens profissionais, é
melhor elaborar um currículo claro e preciso em no máximo duas páginas.
Segundo Martins, também é importante fazer um documento que seja adaptável. “Faça
uma versão no CV para cada processo seletivo, incluindo ou excluindo informações em
função da sua relevância para a oportunidade em questão”, explica.
(Fonte: GASPARINI, C. 5 velhos conselhos sobre busca de emprego que não valem mais. Exame, [online],
abr. 2016).
O texto apresenta um conjunto de medidas ultrapassadas na tarefa de buscar uma
vaga de emprego. Corrigindo esses “erros”, crie uma estratégia e um plano de ação
para encontrar uma vaga, indicando qual o melhor caminho para isso.
Soluções para a tarefa
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7898598 e 85454 milhoes de reais por mes e por dia e por vez e por hora e por mininutos
caeduvascon:
n dá pra dividir 7 com 9 poriso q esse for o resultado
Respondido por
3
-Comprometimento
-Prestatividade
-Qualificação
-Disponibilidade
-Postura
-Curriculum
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