1-Até a década de 50, o pensamento de Gilberto Freire explorado em seu livro “Casa Grande e Senzala” davam o tom da visão das relações entre escravos e senhores pautadas por uma harmonia racial. Na década de 50, sociólogos como Florestan Fernandes, Otávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso trouxeram a perspectiva de um escravo vítima da violência e incapaz de reagir a opressão. Na década de 80, novos trabalhos procuraram explorar a transição do trabalho escravo para o livre, visualizando uma resistência ativa, mas também difusa dos negros. Uma forma de entendermos a passagem da visão do “escravo coisa” para a leitura feita pela historiografia a partir da década de 80 é: * A) A escravidão foi um fenômeno marcado pela violência entre brancos e negros e não admitiu nenhuma forma de resistência. B) A escravidão pode ser entendida como uma verdade cristalizada, já que a violência exercida contra o escravo não pode ser negada. C) A violência contra o escravo é a chave mestra de um processo que se desencadeou dentro de uma lógica pautada pelos interesses coletivos de uma nação gloriosa, capaz de crescer sem influências externas. D) Os escravos, apesar de sofrer com a violência, resistiram à dominação, organizando-se e procurando encontrar espaços de articulação para lutar pela liberdade.
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Resposta:
d) Os escravos, apesar de sofrer com a violência, resistiram à dominação, organizando-se e procurando escontrar espaços de articulação para lutar pela liberdade
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