Question

1. Assinale o gênero textual referente ao texto acima.
a) Poema b) canção c) crônica d) conto e) poesia

2. Indique as características que levaram a escolher a sua opção na questão anterior.

3. Levando em consideração aos elementos essenciais à produção de um texto narrativo; a) enredo: é a estória em si,: são as ações que serão feitas pelas personagens ao longo da estória.
É a sucessão de acontecimentos de uma narração. b) personagens: são aqueles que fazem parte da estória (podem ser humanos, animais, objetos, etc) – c) tempo: é a marcação temporal da estória: passado, presente e futuro. – d) espaço – são os lugares, cenários em que a estória acontece. – e) Narrador: é que conta a estória, Aponte, reescrevendo do texto, no mínino uma passagem que
comprove a presença desses elementos.


TEXTO:
A barata e o Mosquito

Há muito, eu, enquanto ser humano normal, observava uma doce criatura que se chamava Dulce.
Era uma pequena mulatinha que escandalizava com seus traços ornamentais e sua maneira gritante de interpretar a vida. Mas, tudo que ela fazia me chamava a atenção e me deixava excitado, provocando em mim um profundo tesão.
Hoje, em minha nova forma biológica, tirei o dia para seguir os passos de minha adorada
mulatinha. Não vou transformar este conto em um relatório, por isso, vou enfatizar o momento de minha fúria. Eram seis horas da tarde. Dulce acabara de chegar do serviço. Chegou a casa. Apressada. Pois, precisava banhar-se antes de ir para a faculdade. Abriu a porta escandalosamente correndo. Enquanto isso, eu estava ali, presente de alma e corpo de mosquito, observando todos os seus movimentos. Vivia sozinha em um quarto/sala, num bairro próximo à faculdade, como viviam vários estudantes universitários.
Depois de trancar a porta, Dulce jogou sua bolsa em um sofá, tomou um copo d’água bem geladinha e foi para o quarto. Tirou a roupa para o banho. Como estava apressada, seus gestos não eram como eu esperava. Mas, mesmo assim eram elegantes. Após despir-se totalmente, notei a beleza que aquelas roupas escondiam naquele corpo lindo. Cheguei a esquecer da minha condição biológica no memento.
Entra para o banheiro e rapidamente liga a ducha. Enquanto desliza as mãos pelo corpo sentindo
o correr das águas, não imagina que dois seres a observam: eu e uma barata. Como eu queria ser aquelas águas! O sabonete! O shampoo!... Mas, enquanto ela se banhava, meus olhos miravam detalhadamente seu corpo e seus movimentos. Quando desviei meu olhar por um minuto, por ter
ouvido um barulho diferente, notei que havia uma barata estranha naquele boxe. Tive uma sensação assustadora. Veio-me a lembrança da minha transformação.
Tentei avisá-la:
_Dulce! A barata! Mata ela! Ali perto do ralo! Anda! Mata ela!
Mesmo chegando aos seus ouvidos e gritando, minha voz ou o meu canto, não tinha som suficiente para que ela ouvisse. A partir desse momento, minha observação tomou uma via diferente.
Sentia-me o maior culpado, exatamente por estar, no mesmo lugar que aquela barata maldita. Dulce, inocentemente, tomara seu último banho como ser humano. No momento em que se abaixou para lavar os pés, levou o maior susto de sua vida; ficou cara a cara com a barata. A barata aplicou-lhe um golpe no pescoço desmaiando-a
Senti na pele o processo que a pouco tempo ocorrera comigo; para não sofrer mais que já sofro, voei para longe. Não poderia, não suportaria ver aquele lindo corpo transformar-se em uma barata cascuda e voadora.

Answer 1

Poema, sim, não , yes , que isso , não entendi